A política pública socioassistencial capixaba vem colhendo resultados locais e reconhecimento nacional. Durante o Encontro Nacional de Vigilância Socioassistencial, ocorrido em Natal, no Rio Grande do Norte, o Espírito Santo foi destaque por apresentar o menor Índice de Vulnerabilidade do Cadastro Único (IVCAD).
De acordo com a Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (SAGICAD), ligada ao Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o Espírito Santo tem o menor índice entre os estados (0,277), ficando abaixo da média nacional (0.294). O IVCAD é uma ferramenta que sintetiza em seis dimensões as situações de vulnerabilidades sociais, por meio das informações no CadÚnico, com base em 40 indicadores.
A secretária de Estado de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social, Cyntia Figueira Grillo, ressaltou que o Espírito Santo apresenta os menores índices de vulnerabilidade do País devido aos investimentos ininterruptos feitos nos últimos anos pelo Governo do Estado.
“O compromisso que a gestão do governador Renato Casagrande tem com a proteção social capixaba é o que possibilitou alcançar este resultado. E este reconhecimento, traduzido na forma de dados e informações qualificadas neste novo modelo de indicador social proposto pelo Governo Federal, nos ajudará a ampliar o acesso e melhorar ainda mais a qualidade dos serviços a todas as famílias que precisam deste apoio”, destacou Cyntia Figueira Grillo.
O Índice de Vulnerabilidade do Cadastro Único
O Índice de Vulnerabilidade do Cadastro Único foi criado pelo MDS e funciona como uma bússola, permitindo que o Governo Federal, os estado e municípios possam estruturar suas políticas públicas com base em dados robustos e minuciosos, de modo a garantir que os investimentos e os serviços de proteção social cheguem àquelas famílias que mais precisam, garantindo direitos para quem tem o direito. O IVCAD sintetiza seis dimensões principais de vulnerabilidade social, com base nos seguintes indicadores:
– Necessidade de cuidados: considera a presença de pessoas que demandam cuidados especiais, como idosos ou pessoas com deficiência;
– Desenvolvimento na Primeira Infância: avalia as condições de desenvolvimento das crianças pequenas;
– Desenvolvimento de crianças e adolescentes: acompanha aspectos como vida escolar, lazer e situações de trabalho infantil;
– Trabalho e qualificação de adultos: examina o nível de escolaridade, qualificação profissional e ocupação dos adultos da família;
– Disponibilidade de recursos: analisa a renda e o acesso a programas de transferência de renda;
– Condições habitacionais: verifica a adequação da moradia e o acesso a serviços básicos.