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Detentos trabalham em obras públicas de Colatina

Internos da Penitenciária Semiaberta Masculina de Colatina (PSMCOL), unidade de regime semiaberto, estão envolvidos em diversas frentes de trabalho para a construção e reformas de diversas obras na cidade de Colatina.

Cerca de 30 detentos trabalham como pedreiro, ajudante e eletricista na construção da Unidade de Atenção Primária à Saúde Pública, localizada na Praça Sol Poente, no Centro do município de Colatina. A mão de obra prisional também está presente no reforço estrutural e alargamento da Ponte Agostinho Galdino Breda, no Bairro Fazenda Vitali, e na reforma da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Adwalter Ribeiro Soares, no bairro Santa Terezinha.

O trabalho também é realizado na construção da Unidade Básica de Saúde (UBS) Cônego Gehard Meyers, no bairro Honório Fraga. As oportunidades de trabalho foram firmadas por meio de convênio com empresas que executam obras para a Prefeitura de Colatina. Internos também atuam na Secretaria de Trânsito, auxiliando na manutenção da cidade, na sinalização e pintura de faixas.

“Três empresas vencedoras de licitações em Colatina utilizaram a mão de obra do sistema prisional. Aproximadamente, 30 pessoas já passaram pelos canteiros de obras do município, em construções nas áreas de saúde, educação e habitação. São trabalhadores de excelente desempenho e efetividade. Tanto que alguns, que já cumpriram a pena, foram contratados de forma definitiva”, afirmou o secretário municipal de Obras, Saulo De Ambrozi.

A inserção de presos no mercado de trabalho faz parte do Programa de Ressocialização da Secretaria da Justiça (Sejus), que administra as unidades prisionais do Estado. A diretora da Penitenciária Semiaberta Masculina de Colatina, Taciane Côvre, informa que os detentos da unidade prisional já estão na fase final do cumprimento de pena e irão retornar ao convívio social.

“A oportunidade de trabalho e estudo faz parte do processo de ressocialização. Atualmente, 85% dos internos estão envolvidos em atividades na unidade prisional, seja em sala de aula, trabalho externo ou em projetos internos. A reintegração social dos presos em regime semiaberto, por meio do trabalho externo, é uma poderosa oportunidade para que eles adquiram habilidades, construam um pecúlio e se preparem para uma nova vida”, frisou Taciane Côvre.

“Esse processo não só contribui para a ressocialização e a dignidade dos indivíduos, mas também fortalece a sociedade ao permitir que cada um deles pavimente um caminho para um futuro mais promissor e produtivo”, completou a diretora da Penitenciária Semiaberta Masculina de Colatina.

 

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