― Advertisement ―

spot_img

Redução do risco de desastres é tema de reunião de trabalho do MIDR

Coordenador do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) promoveu, na...

CACB propõe adoção da Lei de Liberdade Econômica por todos os municípios do país

Na esteira da celebração dos cinco anos da Lei de Liberdade Econômica<\/a>, a Confederação Nacional das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) vai propor um pacto nacional pela simplificação do ambiente de negócios e pela geração de empregos, em sessão solene no plenário do Congresso Nacional, nesta quarta-feira (5), às 11h. 

Acompanhado de 200 lideranças do setor produtivo, o presidente da CACB, Alfredo Cotait Neto, e congressistas da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE) vão debater as melhorias trazidas pela LLE e o que deve ser feito para que os avanços conquistados se espalhem pelo país. 

“A CACB, todas as suas lideranças e as representações estaduais estão fazendo essa convocação para toda sociedade civil, parlamento, instituições públicas e agentes governamentais por um pacto nacional, de aspecto abrangente e apartidário, pela implantação completa da Lei da Liberdade Econômica em cada um dos municípios brasileiros. Esta lei simplificou processos e reduziu burocracias, transformando o ambiente de negócios brasileiro. Precisamos, cada vez mais, criar mecanismos mais dinâmicos, propícios ao desenvolvimento e à geração de novos empregos”, propõe Cotait Neto. 

Segundo o presidente da CACB, a lei ajudou a diminuir a interferência política e a burocracia no ambiente de negócios, contribuindo para a abertura de empresas. Por isso, ele sugere que a norma seja adotada por cada município brasileiro. 

“Com o passar dos anos muitas pontas ficaram soltas, sem regulamentação, Brasil afora. Por isso, é preciso estimular que a lei se torne realidade em cada estado e cidade. A CACB defende que cada município implemente a lei de forma completa, para desburocratizar e revogar regras que atrapalham o bom desenvolvimento da economia local. É importante que os estados divulguem as mudanças que tanto beneficiam o desenvolvimento”, pontua. 

Os números da LLE cinco anos depois

Desde 2019 — ano em que a lei foi aprovada —, 1.380 municípios, o equivalente a 25% do total de municípios brasileiros, seguiram o mesmo caminho. Das 27 capitais do país, apenas Campo Grande (MS), Goiânia (GO) e São Luís (MA) ainda não disseram “sim” à LLE. 

No recorte por estados, o Espírito Santo é o que tem o maior percentual de cidades com a LLE aprovada: 71,8%. Em seguida, vêm Santa Catarina (67,1%) e Minas Gerais (52,3%). 

Liberdade econômica em Joinville

A adoção da Lei de Liberdade Econômica produziu efeitos positivos para a economia de diversos municípios. É o caso de Joinville. O secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação da cidade, William Escher, diz que a aprovação da LLE, no fim de 2022, faz parte de um conjunto de medidas que visam diminuir o peso do Estado sobre as empresas. A esse conjunto, a prefeitura deu o nome de Código de Defesa do Empreendedor, que garante direitos aos empresários locais. 

“Joinville sempre foi reconhecida como a cidade do “nada pode”, porque tudo era burocrático, não tinha zoneamento interessante para conseguir empreender em qualquer local da cidade, as licenças demoravam muito, o servidor público não podia se comunicar com o empreendedor diretamente. Então, nós trouxemos um Código de Defesa do Empreendedor detalhando alguns direitos”, diz. 

Para negócios de baixo risco, os empreendedores não precisam mais de liberação da prefeitura; para os de médio risco, basta uma autodeclaração; e para os de alto risco, é necessária uma vistoria prévia. Além disso, empresários passaram a poder emitir nota fiscal antes mesmo da liberação do alvará pelos órgãos competentes. 

Segundo o secretário, mais de 600 atividades estão autorizadas a funcionar sem nenhum tipo de licença prévia da prefeitura. Ele diz que o ambiente de negócios flui com mais naturalidade, o que impulsionou a atividade econômica do município. “Essas ações fizeram com que crescesse muito o número de empresas em Joinville. Nos últimos três anos, criamos 30 mil novos CNPJs e 30 mil vagas de emprego. O feedback que a própria população nos traz é de que agora Joinville não é mais a cidade do “nada pode”; é a cidade da liberdade econômica”, pontua. 

Escher acredita que um pacto nacional para a adoção da LLE por todos os municípios traria inúmeras vantagens para a economia brasileira. “Se a Lei de Liberdade Econômica tiver atuação direta nos municípios, a oportunidade de crescimento de PIB [Produto Interno Bruto] e de empreendedorismo será gigantesca”, avalia. 

Rio Grande do Sul

Além do pacto pela simplificação do ambiente de negócios e pela geração de empregos, a CACB lança de forma oficial nesta quarta uma campanha pela reconstrução das associações comerciais do Rio Grande do Sul, que foram afetadas pelas enchentes que devastaram o estado nas últimas semanas. 

“Por meio da Federa Sul, vamos refazer cada uma das sedes e garantir condições de trabalho, porque a responsabilidade de cada associação é enorme. Os empreendedores do vinho, do turismo, dos serviços, tantos e tantos gaúchos, precisam da nossa bondade. A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil estende as mãos a cada associação comercial do Rio Grande do Sul para, juntos, voltarmos ao cenário de prosperidade que os gaúchos merecem”, disse Cotait. 

Boletim focus: redução da taxa básica de juros fica mais distante<\/a>

Entenda situação dos municípios com derrubada do veto que limitava recursos da saúde<\/a>

Foto: Divulgação/CACBFoto: Divulgação/CACB