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Advogada presa por tráfico apresenta atestado de gravidez falso e tem prisão preventiva decretada

Presa por tráfico de drogas no último dia 15, em Mantena, a advogada Camilla Carnielli teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça de Barra de São Francisco depois de ficar comprovado que ela apresentou, à Justiça mineira, um atestado de gravidez falso com o fim de obter o benefício de prisão domiciliar. Camila vai continuar presa na Penitenciária Feminina de Colatina.

Depois de ter sido presa em flagrante pelo crime de tráfico de drogas, numa operação conjunta das Polícias Civil e Militar do Espírito Santo e Minas Gerais, Camila Carnielli apresentou, por seu advogado de defesa, durante a audiência de custódia à Justiça em Mantena um exame que comprovava seu estado gestacional. Em razão disso, a juíza que presidiu a audiência de custódia substituiu a prisão preventiva de Camila em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica.

Entretanto, o serviço de inteligência da 14ª Delegacia Regional recebeu informações de que exame apresentado na audiência era falso. A equipe de investigação, de forma célere, realizou diversas diligências e comprovou a veracidade das informações, constatando que, de fato, o exame apresentado se tratava de uma montagem. Portanto, falso.

Em razão disso, por se tratar de fato, juridicamente, “extremamente grave, um verdadeiro acinte para com o sistema de persecução penal”, o Delegado de Polícia comunicou o fato à justiça e representou pelo reestabelecimento da prisão preventiva de Camila, o que foi deferido pelo juízo da 1ª Vara Criminal de Barra de São Francisco.

Em sua decisão, o juiz ponderou que: “Nesse ponto, de início destaco que a representada se utilizou da prática de novos crimes graves, como subterfúgio para ludibriar o Poder Judiciário, considerando que apresentou exame de gravidez falso em sede de audiência de custódia realizada pelo Juízo da Comarca de Mantena/MG, conforme apresentado na declaração emitida pelo laboratório (ID 52939699)”.

Antes mesmo que Camila deixasse o sistema prisional, em razão da decisão que lhe havia concedido o benefício da prisão domiciliar, a prisão preventiva dela foi reestabelecida pelo juiz Ivo Nascimento Barbosa, às 14h005 desta sexta-feira (18).

A Polícia informa que, além dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menores pelos quais a advogada já figura como investigada, ela também responderá pelos crimes falsificação de documento e falsidade ideológica.

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