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Vila Pavão celebra 35 anos de cultura e tradição com exposição sobre a Pomitafro

Vila Pavão celebrou ontem, um marco significativo na história cultural do Município e de todo o Espírito Santo: há exatos 35 anos, foi realizada a primeira edição da Pomitafro. Para comemorar essa data especial, uma exposição que celebra a trajetória desse grandioso evento está aberta ao público.

Idealizada pela secretária municipal de Cultura e Turismo, Libian Timm Paganoto, que lançou um desafio às escolas de ensino médio do município, CIEER e Escola Estadual Professora Ana Portela de Sá, a amostra convida todos a mergulharem no universo da Pomitafro. Através de fotos, banners, recortes de jornais, objetos históricos e vestimentas tradicionais, os visitantes poderão explorar a diversidade étnica que caracteriza a festa, com destaque para as influências pomerana, italiana e afro-brasileira.

Ao longo dos anos, a Pomitafro se tornou um símbolo da identidade cultural de Vila Pavão. A festa é um espaço de encontro entre diferentes gerações, onde as tradições são preservadas e transmitidas para as futuras gerações.

“A Pomitafro é muito mais do que uma festa. É um momento de celebração da nossa história e da nossa gente. Através da exposição, queremos que as pessoas se sintam parte desse legado e se inspirem a continuar cultivando nossa cultura”, afirma Libian.

Localizada no auditório Anton Fleischmann, na Praça do Colono, a exposição estará aberta ao público de hoje, 27 de agosto, até sábado, 31 de agosto, das 8h às 16h. Escolas do município já começaram a agendar visitas, e a comunidade em geral está convidada a participar desse momento especial. O prefeito de Vila Pavão, Uelikson Bonne (Bolinha), marcou presença na abertura da exposição, destacando a importância do evento para a cidade.

De acordo com Libian, é essencial reservar um momento para relembrar esses 35 anos de história e as 25 edições da festa. “Muitas pessoas que nos visitam, especialmente os mais jovens, não conhecem os bastidores, as curiosidades e como as coisas eram feitas há 35 anos. A ideia da exposição é proporcionar um aprendizado sobre os recursos utilizados na época, que culminaram nesse grande movimento cultural que é a Pomitafro, o maior festival de integração étnico-cultural da Região Sudeste”, explicou.

Para Claudiney Helmer, professor e coordenador de curso do CIEER, a exposição representa um resgate da memória afetiva dos moradores de Vila Pavão, independentemente da idade. “É uma oportunidade para a comunidade se reconectar com a história da Pomitafro e reviver momentos inesquecíveis”, afirmou.

A exposição é apenas uma das atrações da Pomitafro deste ano. A festa, que começa oficialmente na próxima sexta-feira, 30 de agosto, e segue até domingo, 1º de setembro, promete encantar o público com uma programação repleta de música, dança e manifestações culturais.

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