― Advertisement ―

spot_img

Sete de setembro não foi independência para indígenas, diz professora

Sete de setembro de 1822 marca a Independência formal do Brasil diante de Portugal, data em que o povo brasileiro passou a se...

Unidade prisional confecciona conjuntos em TNT para pacientes em situação de rua

A Penitenciária de Segurança Média 2 (PSME2), unidade exclusiva e de referência à população LGBTQIA+, está produzindo conjuntos em TNT para pacientes em situação de rua, internados no Hospital Estadual de Urgência e Emergência São Lucas (HEUE), em Vitória.

Nesta quinta-feira (11), a Secretaria da Justiça (Sejus), que administra a penitenciária, realizou a entrega de 50 kits à unidade hospitalar. Os kits sãos compostos por blusa, bermuda e roupa íntima e foram confeccionados em 15 dias. A meta é produzir cerca de 100 conjuntos por mês, com a matéria-prima fornecida pelo HEUE.

“O HEUE é um hospital com perfil de trauma, por isso não é raro que os pacientes tenham as roupas cortadas durante o primeiro atendimento. Também recebemos muitos pacientes em condições de vulnerabilidade, como moradores de rua e usuários de droga. E muitas vezes eles não têm outras vestimentas para fazer a troca. O projeto tem a intenção de dar mais conforto e dignidade a esses pacientes. Além disso, é uma ação sustentável que prioriza a reciclagem de materiais e reforça nosso cuidado e vigilância constante com a questão ambiental. Esperamos que seja só o começo de uma parceria longa e frutífera com a Secretaria da Justiça”, comemorou a diretora-geral do HEUE, Cynthia Milanez.

Internos e internas do Projeto Fazendo Arte desenvolvem o trabalho na oficina de costura. O diretor da unidade prisional, Gabriel Fitaroni, destaca o comprometimento dos detentos com uma ação social tão importante.

“Além de uma oportunidade de trabalho, a confecção dos conjuntos representa uma importante ação social, uma vez que essa produção vai atender pacientes em situação de rua e colaborar com o trabalho desenvolvido no Hospital Estadual de Urgência e Emergência. Além de tudo, vemos como uma prática de solidariedade”, disse Gabriel Fitaroni.