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Suspeito de matar amigo em MG é preso com a moto da vítima em Colatina

Um homem de 28 anos identificado pelas iniciais L.L.D. foi preso nesta quinta-feira (6) em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, suspeito de ter...

Quem é o indiciado por matar homem queimado vivo há dois anos em Vila Pavão

A Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou Guilherme Roberto Buge, de 25 anos, pelo assassinato de Mateus Henke Eggert, ocorrido em 31 de dezembro de 2022, na zona rural de Vila Pavão, no Norte do Espírito Santo.
 
Conforme as investigações, o crime teria sido motivado por uma dívida de R$ 3 mil, referente à venda de um aparelho de som feita pela vítima ao suspeito.
 
Mateus foi morto e teve seu corpo carbonizado dentro do próprio veículo, em um caso que chocou a cidade. A informação foi divulgada pelo site ‘A Gazeta’.
 
A delegada Geórgia Malcum, titular da Delegacia de Polícia de Vila Pavão, informou  que Guilherme foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe e emprego de fogo. Segundo ela, o laudo pericial apontou que a causa da morte foi carbonização.
 
“A vítima estava viva quando foi queimada, tendo sido essa a causa da morte”, afirmou. A delegada acrescentou que a investigação continua apurando a possível participação de outros envolvidos no crime.
 
A delegada destacou que o encontro entre vítima e suspeito ocorreu para tratar do pagamento da dívida, mas Mateus acabou levado ao local onde foi queimado no próprio carro.
 
“O indiciado devia uma quantia à vítima, que deveria ser paga na data do crime. No entanto, o valor não foi entregue, e a vítima foi levada ao local onde foi carbonizada dentro de seu veículo”, relatou Geórgia Malcum.
 
 Embora Guilherme tenha negado a prática do crime, afirmando que quitou a dívida, imagens de câmeras de segurança desmentiram essa alegação.
 
“As imagens não mostram qualquer entrega de envelope ou objeto que indicasse a transação financeira”, detalhou a delegada. Contradições nos depoimentos do suspeito e de sua então namorada, aliadas à análise de conversas no WhatsApp, também reforçaram a autoria.
 
Nas mensagens, momentos antes do encontro, Guilherme indicava dificuldade para reunir o valor devido. De acordo com a delegada, logo após o assassinato, Guilherme foi visto em um bar da cidade, sem camisa e aparentando estar suado.
 
Embora as imagens de câmeras de videomonitoramento não tenham captado o momento do crime, elas mostram que Mateus e Guilherme seguiram juntos para o local onde o corpo foi encontrado. O suspeito também foi registrado nas proximidades no momento dos fatos.
 
No dia do ocorrido, Mateus teria dito a amigos e familiares que passaria a virada do ano em Guriri, São Mateus. Às 12h, foi visto em um bar acompanhado de outra pessoa, cuja identidade não foi revelada. Minutos depois, enviou um áudio a um amigo confirmando que o buscaria para seguirem juntos até Guriri, mas desapareceu após a mensagem.
 
Horas depois, o Corpo de Bombeiros foi acionado para combater um incêndio em um veículo na localidade de Córrego Preto. No banco traseiro do carro, foi encontrada uma ossada humana, posteriormente identificada como sendo de Mateus, por meio de exame de DNA. Após ser preso em janeiro de 2023, Guilherme foi liberado em março do mesmo ano, por decisão judicial, e responde ao processo em liberdade.
 
Em 2024, ele foi indiciado formalmente pela Polícia Civil, e o Ministério Público do Espírito Santo apresentou denúncia contra ele, que foi aceita pela Justiça. O réu agora responde por homicídio qualificado e poderá enfrentar julgamento pelos crimes que lhe são atribuídos.
 
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