Utilizados para buscas, principalmente, de drogas escondidas em compartimentos de cascos de navios para envio a portos de outros continentes por organizações criminosas, os robôs da Polícia Federal do Espírito Santo estão numa nobre missão: ajudar nas buscas das vítimas são queda de uma ponte entre Tocantins e Maranhão, no Norte do País.
A Superintendência da Polícia Federal no Espírito Santo enviou nesta quarta-feira (25) enviou mergulhadores com veículos subaquáticos remotamente operados (ROVs) para auxiliar nas operações de busca e salvamento em decorrência do desabamento da ponte.
Os ROVs, que são veículos subaquáticos operados à distância, permitem a realização de investigações em ambientes aquáticos de difícil acesso, garantindo segurança tanto para as equipes de mergulho quanto para as operações de resgate.
Equipados com câmeras e instrumentos de alta tecnologia, os ROVs possibilitam a visualização do fundo do rio, identificando possíveis vítimas e objetos de interesse sem a necessidade da presença de mergulhadores.
A utilização desses veículos se torna ainda mais crucial em face da presença de substâncias perigosas, transportadas por dois caminhões que estavam na ponte durante o colapso.
Devido a esse risco, os mergulhadores das diversas forças de segurança do local estão temporariamente impedidos de realizar as buscas.
A operação com ROVs não substitui o trabalho dos mergulhadores, mas proporciona uma alternativa vital para avançar com as buscas de forma segura.
A Superintendência da Polícia Federal reafirma seu compromisso com a efetividade e a segurança das operações, mobilizando todos os recursos disponíveis para colaborar em um momento tão crítico.
No dia 22 de dezembro de 2024, a ponte que liga os estados do Maranhão e Tocantins desabou sobre o Rio Tocantins, resultando em pessoas desaparecidas e a necessidade de operações de resgate.
O colapso da estrutura ocorreu durante a tarde, enquanto caminhões carregados de mercadorias transitavam pela ponte.
As autoridades estão realizando buscas na área, mas a operação foi dificultada pela presença de substâncias perigosas de dois caminhões que estavam na ponte no momento do desabamento.
A situação requer cuidados especiais para garantir a segurança das equipes envolvidas na operação.