Nas primeiras horas de vida, ainda na maternidade, o bebê deve ser avaliado sobre os mais diversos aspectos, como estatura, peso, circunferência da cabeça, reflexos neurológicos, força muscular, reação aos estímulos, escuta do coração e outros aspectos fundamentais para saber se está tudo bem com o bebê.
Para tornar essa avaliação mais segura e completa, existem os testes de triagem neonatal. Eles compõem uma lista de exames e avaliações obrigatórias, que possibilitam suspeitar precocemente de possíveis problemas de saúde que podem não ser aparentes no nascimento, mas que se tratadas cedo, podem garantir um futuro mais saudável.
O que são os testes de triagem?
Os testes de triagem servem como uma espécie de filtro, onde é possível separar pessoas que certamente não possuem uma doença ou um conjunto de doenças daquelas pessoas que eventualmente podem ter algum problema e que precisarão de uma atenção especial. Geralmente é um teste mais simples e mais acessível do que o exame confirmatório, o que permite fazer os testes em um número maior de pessoas.
O teste de triagem alterado nunca confirma a existência de uma condição ou doença, apenas aponta uma necessidade de uma investigação adicional. Se uma pessoa colhe o teste e o resultado é normal, não é necessário preocupação pois dificilmente existirá algum problema em relação à condição que está sendo avaliada naquele teste naquele momento. Mas se é realizado um teste de triagem e o resultado é alterado, isso não é um diagnóstico definitivo, apenas indica que é necessário uma investigação adicional, seja por exames ou por avaliação de um especialista. E é assim que também funciona com os testes de triagem neonatal.
Entre os seis testes mais comuns, estão: teste do pezinho, do olhinho, do coraçãozinho, da orelhinha, da linguinha e do quadril.
Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.
Foto: Reprodução/canal Doutor Ajuda