― PUBLICIDADE ―

Metade dos brasileiros sofreu fraude, diz Serasa Experian

Metade dos brasileiros (51%) foi vítima de alguma fraude no ano passado. Desses, 54,2% tiveram prejuízo financeiro. Os dados fazem parte do Relatório de...

Invasão de terra em Aracruz: mais de 250 pessoas em quase 70 barracas

Já chega a 250 o número de pessoas que, desde as primeiras horas desta quinta-feira (13), ocupam uma área pertencente à Suzano Celulose,  no KM 20 da ES 445, em Vila do Riacho,  município de Aracruz. Novas pessoas estão chegando de outras regiões.

A maioria é formada de mulheres, mas também há homens e crianças, portando bandeiras do Movimento dos Sem-Terra (MST). Foram montadas 60 barracas pequenas e seis grandes, e há 13 veículos no local, segundo levantamentos de observadores.

Munidos de motosserras, os invasores estão derrubando árvores na região e há registros também de fumaça. Uma equipe da Suzano foi ao local e tentou dialogar com algum líder do grupo, mas eles se recusaram a conversar.

A Polícia Militar foi acionada e dirigiu-se ao local sob o comando de um major. A secretária de Estado de Direitos Humanos, Nara Borgo, também foi para o local.

“Apenas mediamos o conflito,  a reintegração de posse é feita pela Secretaria de Segurança “, disse Nara.

Estão no local também representantes da Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), vinculada ao Ministério da Justiça, e da rede nacional de advogados e advogadas populares.

A Associação do Movimento Empresarial de Aracruz e Região (AMEAR) divulgou nota de repúdio à “invasão de propriedades produtivas e geradoras de emprego pelo MST”.

Os integrantes do MST começaram a ocupação nas primeiras horas

“ONDA DE TERROR”

Na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Mazinho dos Anjos enviou documentos ao governador Renato Casagrande, à Secretaria de Segurança e à Superintendência da Polícia Federal com denúncia da articulação de um movimento paralelo ao MST para iniciar uma “onda de terror no Espírito Santo, com invasões de terras em Serra, Aracruz, Nova Venécia, São Mateus, Barra de São Francisco, Pinheiros e Montanha”.

No documento, Mazinho chama a atenção para a gravidade da situação e pede providências urgentes, acentuando que o “movimento utiliza táticas de guerrilha rural, ao planejar deslocamentos por vias alternativas para fugir da fiscalização da Polícia Rodoviária Federal e do cerco inteligentes da SESP”.

O deputado, que preside a Frente Parlamentar de Desenvolvimento Econômico e Social do Noroeste, Nordeste e Centro-Oeste do Espírito Santo, repudiu também a invasão de uma área privada na manhã desta quinta-feira (13), pelo MST, em Vila do Riacho, Aracruz.

POSIÇÃO DA FINDES

A Federação das Indústrias também publicou nota de repúdio à invasão em Aracruz:

“A Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) manifesta seu veemente repúdio à invasão realizada na manhã desta quinta-feira, 13 de março, por um grupo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em uma propriedade de uma indústria associada à Findes. O ato ocorre em áreas de cultivo de eucalipto em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, violando de forma flagrante o direito à propriedade privada e causando prejuízos econômicos e sociais.

A empresa proprietária dessas áreas segue as leis brasileiras, promove o desenvolvimento sustentável e é responsável pela geração de milhares de empregos diretos e indiretos, além de impactar positivamente a vida de inúmeras pessoas na região. A companhia também investe em projetos sociais que beneficiam milhares de pessoas em diversas comunidades, contribuindo significativamente para o desenvolvimento social local.

A Findes reitera o seu compromisso com a livre iniciativa, com o desenvolvimento econômico e social sustentável e reforça que continuará defendendo o direito à propriedade e a legalidade como pilares essenciais para o progresso e a estabilidade econômica.

Paulo Baraona – Presidente”

 

 

Invasão de terra em Aracruz: mais de 250 pessoas em quase 70 barracas
spot_img
spot_img
spot_img