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Iema inicia projeto para preservação de Abelhas Nativas

A Reserva Biológica Duas Bocas, em Cariacica, recebeu representantes de Unidades de Conservação (UCs) estaduais para uma série de atividades práticas e teóricas com foco na preservação e manejo de abelhas nativas sem ferrão do Espírito Santo. O encontro, realizado entre essa terça-feira (22) e esta quinta-feira (24), marca o início do projeto “Na Trilha das Melíponas: Conhecendo para Preservar as Abelhas Nativas”, desenvolvido pelo Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).

Durante os três dias, foi apresentada uma visão geral do projeto, incluindo palestras sobre a biologia e a ecologia das abelhas nativas sem ferrão, ressaltando a sua importância ecológica e econômica. Também foram fornecidos suporte técnico e capacitação para que os representantes das UCs implementem as ações em suas respectivas áreas.

As abelhas sem ferrão são responsáveis pela polinização de diversas plantas, contribuindo para a manutenção natural da floresta. O servidor do Iema e um dos responsáveis pelo projeto, Weslei Pertel, destacou a importância da iniciativa para a comunidade e a conservação desses insetos. “Estamos preservando o material genético de diversas espécies de abelhas, o que é fundamental tanto para a conservação da floresta quanto para o futuro dessas espécies. A floresta depende das abelhas, assim como as abelhas dependem da floresta”, refletiu o servidor.

Além da parte teórica, os servidores puderam praticar a divisão de enxames e a confecção de armadilhas e caixas de madeira para armazenar os ninhos, padronizando os métodos para uso nas UCs. As futuras trilhas contarão com dez caixas de abelhas, todas com placa explicativa e foto ampliada da espécie, além de uma caixa didática com abertura em vidro que permitirá aos visitantes observar o interior do ninho.

“O novo projeto e o encontro são importantes ações para conservação das abelhas nativas e para a promoção da educação ambiental, ressaltando a interdependência entre as abelhas, a floresta e o papel de cada um na manutenção do equilíbrio ecológico do Estado”, ressaltou o diretor técnico do Iema, Gilberto Sipioni.

Texto por: Ana Clara Gonçalves