A cotação comercial do dólar caiu 0,20% no último fechamento a R$ 5,43. Já o euro obteve ganhos e custa R$ 5,92. Com o resultado, houve duas semanas consecutivas que o dólar perdeu força no Brasil. Isso revela a tendência de preferência pela venda da moeda, em momentos de valorização, mas também de influência de fatores externos e internos.
Na última sexta-feira (12), o mercado precificava o relatório do Fundo Monetário Internacional, o FMI, que reviu (para cima) as previsões de crescimento do Brasil. Elaborado em 2023, o documento previa um crescimento de 2% no médio prazo para o país e o dado foi atualizado para 2,5%. Uma série de medidas são destacadas pelo FMI como positivas para a evolução da economia brasileira, como o crescimento constante da atividade econômica.
O otimismo também é reforçado quando o Ministério da Fazenda, por meio do ministro Fernando Haddad, diz perseguir a meta fiscal para as contas públicas. Foi o que novamente afirmou o ministro em evento em São Paulo, também na última sexta-feira. Fernando Haddad diz não haver possibilidade para aumento de gastos. O fim da tramitação de uma etapa importante da reforma tributária na Câmara dos Deputados igualmente contribuiu para o bom humor do mercado na última semana.
Porém, a expectativa de queda de juros nos Estados Unidos é o que mais influencia para os ganhos da divisa brasileira. Apesar da divulgação de crescimento do índice de preços ao produtor (PPI) nos Estados Unidos, ainda se espera que os juros possam cair naquele país.
As cotações são da companhia Morningstar.
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil