O Dia Mundial do Autista celebrado nesta terça-feira (02), foi de conscientização para pais e responsáveis por crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), atendidos pelo Espaço Integrar de Barra de São Francisco.
O evento teve início às 15 horas e durou a tarde toda com palestras sobre temas variados, relacionados desde como lidar com a descoberta do TEA nas crianças por parte dos pais, até sobre o conhecimento dos direitos civis delas.
A cerimônia abriu os trabalhos do mês de conscientização sobre o Autismo no município, promovido por governos e entidades relacionados ao tema em todo o país, intitulado “Abril Azul”. Estiveram presentes, os Secretários de Saúde, Elcimar de Souza Alves, que representou o prefeito Enivaldo dos Anjos, a secretária de Educação, Delma do Carmo Ker e Aguiar, de Direitos Humanos, Defesa da Cidadania e de Políticas Para as Mulheres, Maurício Vieira dos Santos Marins, de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Lislei Batista, os vereadores Lula Coser e Israelle Cândido, a Coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Márcia Almeida, a Assistente Social do CRAS Ana Paula Rúbia, a Diretora da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Barra de São Francisco, Andrea Anacleto, da Neuro psicopedagoga e Professora Especialista em Altas Habilidades ou Superdotação da Secretaria de Educação, Kenia Macedo, do médico Fernando Carvalho, da Anfitriã Coordenadora do Espaço Integrar, Jamile Justino, da equipe do Espaço Integrar, além de pais e responsáveis pelas crianças atendidas pelo instituição, populares e demais servidores municipais.
Alunos da Escola Adventista realizaram uma apresentação musical durante a cerimônia sobre igualdade e inclusão. Os pais e as crianças presentes gostaram e aplaudiram a atitude dos estudantes e professores. As palestras foram ministradas sobre diversos temas relacionadas ao do Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, conforme relacionadas abaixo: – Meu filho é Autista e Agora? Ministrada pela Secretária de Educação, Delma do Carmo Ker e Aguiar; – Venha conhecer seus direitos. Ministrada pelo Secretário de Direitos Humanos, Maurício Vieira dos Santos Marins; – Orientação do CRAS sobre o BPC (LOAS).
Quem tem Direito?
Ministrada pela Assistente Social do CRAS, Ana Paula Rúbia; – Atendimentos. Ministrada pelo Secretário de Saúde, Elcimar de Souza Alves. Com o espaço todo ornamentado, com trabalhos artísticos das crianças e adolescentes assistidos pelo Espaço Integrar, o evento encantou a todos que compareceram na cerimônia. No final foi servido um delicioso lanche a todos.
Os pais com um ou mais filhos com o quadro de classificação diagnosticado com o Cid fechado F.84, ou seja, o TEA, que quiserem ter seus filhos acompanhados pelo “Espaço Integrar,” podem procurar a clínica, sede do projeto, localizada na rua Tito Waldemar Vieira, 360, no bairro Bambé, próximo à sede da Secretaria Municipal de Transportes e Estradas (SEMTE). O local funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 16h, oferecendo acompanhamento multidisciplinar, com psiquiatria, clínica geral, nutricionista e assistência social.
O Espaço Integrar foi idealizado pelo prefeito, Enivaldo dos Anjos e confiado ao Secretário de Saúde, Elcimar de Souza Alves, que promoveu a aquisição e reforma de um espaço totalmente humanizado, organizando uma equipe de profissionais competentes aos cargos assumidos, sendo inaugurado no dia 31 de agosto de 2023.
+ Sobre o TEA
Os transtornos do espectro autista (TEAs) aparecem na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, eles se manifestam nos primeiros 5 anos de vida. As pessoas afetadas pelos TEAs frequentemente têm condições comórbidas, como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. O nível intelectual varia muito de um caso para outro, variando de deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas. Embora algumas pessoas com TEAs possam viver de forma independente, existem outras com deficiências severas que precisam de atenção e apoio constante ao longo de suas vidas.
As intervenções psicossociais baseadas em evidência, tais como terapia comportamental e programas de treinamento para pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e de comportamento social e ter um impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida de pessoas com TEAs e seus cuidadores.
As intervenções voltadas para pessoas com TEAs devem ser acompanhadas de atitudes e medidas amplas que garantam que os ambientes físicos e sociais sejam acessíveis, inclusivos e acolhedores. Sintomas De acordo com o quadro clínico, os sintomas podem ser divididos em 3 grupos: – Ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental; – O paciente é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas.