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Autoestima e segurança foram temas da Roda de Conversa com mulheres em Barra de São Francisco

Apresentando a temática da autoestima, acolhimento e segurança da mulher, o Núcleo Margaridas e o Centro Especializado de Assistência Social (Creas) realizou uma Roda de Conversa com mulheres em situação de vulnerabilidade social, na manhã desta segunda-feira (25) na sede do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), no bairro Nova Barra/Vaquejada.

O evento, promovido pela Prefeitura de Barra de São Francisco, por meio da Secretaria de Assistência Social, contou com o apoio da Patrulha Maria da Penha, do 11º Batalhão da Polícia Militar que também participou da roda de conversa com orientações sobre como proceder, em caso de violência ou ameaça contra a mulher. Segundo a Psicóloga do Núcleo Margaridas, Fernanda Gonçalves Crispim, são vários os tipos de violência sofridos pelas mulheres, sendo eles: Violência Física, Psicológica, Patrimonial, Moral e Sexual. Por isso a necessidade do atendimento em vários âmbitos de defesa e acolhimento dessas mulheres. Crispim destacou a importância de as mulheres em situações de violência, buscar ajuda e cuidar da autoestima.

“A mulher quando está dentro desse ciclo de violência, o primeiro sentimento a ser afetado é a autoestima, onde ela para de compreender quem é ela mesma, compreende o que é dito para ela e aí a gente desenvolver essa autoestima faz com que ela consiga sair ou ver uma saída daquele ciclo de violência. Primeiro é preciso aceitar que não sairá do problema sozinha e buscar ajuda profissional que possa colaborar a te ajudar a solucionar o mesmo. Procurar ajuda nesses equipamentos responsáveis aos atendimentos às mulheres em situação de violência, como o Creas, o Núcleo Margaridas, para que você tenha um profissional para te ajudar. O importante é que elas saibam que não estão sozinhas e que elas não desistam delas mesmas e que tem um profissional ali para ajudar e auxiliar nesse processo”, explicou.

O Coordenador e Assistente Social do Creas, Simon Lucas Alves Rodrigues, também destacou a importância dos equipamentos de ajuda que as mulheres em situação de vulnerabilidade, podem procurar. “Hoje em Barra de São Francisco, nós contamos com o apoio do Núcleo Margaridas, junto com o Creas e outros equipamentos como a saúde, nós podemos oferecer um atendimento mais integral, onde nós incluímos o jurídico, o atendimento do Creas, da saúde mental, para que a mulher possa se sentir fortalecida e possa superar essas vulnerabilidades sociais, que são cada vez mais expostas. Infelizmente hoje o Brasil lidera os casos de feminicídios e violência contra a mulher. Então nós criamos estratégias, onde nós possamos fortalecer e evitar que questões como esta possam vir a acontecer e tendo o Creas como referência para a mulher como uma porta de entrada, nós queremos mostrar para as mulheres que é um lugar de confiança, um lugar onde ela possa se sentir bem atendida e que não terá preconceito. Elas serão atendidas de maneira integral”, afirmou Simon. A Cabo da Patrulha Maria da Penha, Thamara Milla Nunes Gonçalves explicou como funciona o atendimento às mulheres em situação de violência, pela Lei Maria da Penha.

“Nós ofertamos esse serviço para a mulher que foi vítima de violência doméstica familiar. Nós entramos em contato por telefone, explicando a situação e fazendo o acompanhamento dessa vítima, dando o suporte necessário. Se for necessário, acionar os demais órgãos como o Cras e o Creas, unindo forças com os demais órgãos, para auxiliar no que for necessário para a assistência dessa mulher que foi vítima de violência doméstica, tanto ela, quanto os filhos que também estão envolvidos ali, naquela situação,” citou Cabo Thamara.

De acordo com ela, o atendimento ainda prossegue com o acompanhamento no contato com o delegado e o juiz sobre a ocorrência, e durante todo o desenrolar do caso, com a mulher e a família, até que todo o caso esteja totalmente resolvido, aplicando a proteção da mulher prevista na Lei Maria da Penha. Medidas Protetivas de Urgência São mecanismos que a Lei Maria da Penha oferece como proteção à mulher, em caráter emergencial e com objetivo de evitar que ela sofra outras violências.

O juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes Medidas Protetivas de Urgência, entre outras: – Afastamento imediato do agressor, do lar ou local de convivência com a vítima; – Proibição de o agressor entrar em contato com a vítima, seus familiares e testemunhas por qualquer meio; – Suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente; – Encaminhamento da vítima a programas de proteção ou atendimento.

A mulher que precisar pode procurar ajuda pelos telefones 190 da Polícia Militar, 181 do Disque Denúncia e 180 da Central de Atendimento à Mulher. O Núcleo Margaridas também pode ser procurado. A instituição que atende mulheres em situação de violência está localizado na Rua Delma, 21, Bairro Margareth em Nova Venécia, próximo ao Cidade Hotel e funciona de segunda a sexta-feira das 7 às 17 horas, com plantão telefônico aos sábados das 8 às 12 horas.

Quem preferir pode comparecer no endereço ou ligar para o número (27) 3750 0996, enviar mensagem pelo aplicativo WhatsApp (27) 99284 8425, ou ainda pelo e-mail nucleo02.novavenecia@gmail.com.

O Creas de Barra de São Francisco também atende mulheres em situação de vulnerabilidade social passando por violência. O Centro Especializado de Assistência Social está localizado na Rua Coronel Djalma Borges, ao lado da Sede da Secretaria Municipal de Saúde, no Centro da cidade.