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Governador Casagrande é recebido pelo Papa Francisco no Vaticano

  O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, foi recebido pelo Papa Francisco, em audiência privada no Vaticano na manhã deste sábado (9). O encontro...

Assassinada a facadas em Montanha, mulher temia ser morta pelo marido que fazia ameaças

 

Assassinada a facadas dentro de casa no sábado, dia 10, em Montanha, Gislane Barros, de 29 anos, tinha medo de ser morta pelo companheiro Sérgio Ricardo Carvalhães dos Santos Marques, de 41 anos, que já possuía antecedentes por homicídio em Nanuque (MG) — onde ficou preso por 10 anos — e frequentemente se vangloriava, dizendo que já havia matado antes e que faria novamente, rindo. Sérgio afirmava que a prisão seria um descanso e que ele não tinha medo nem da polícia, nem da Justiça. Além do homicídio, ele já tinha histórico de ter atirado contra um policial.

Segundo a Polícia Militar, quando a equipe chegou ao local, foi informada pelo Samu que a vítima já estava em óbito. O padrasto de Gislane contou aos policiais que estava em casa quando Gislane e Sérgio chegaram discutindo. Sérgio agrediu a mulher com um soco no rosto e correu para a cozinha para pegar uma faca, dizendo que iria matá-la. O padrasto da vítima, então, fechou a porta, mas ela não tinha tranca. O suspeito forçou a entrada e desferiu golpes nas costas e no pescoço de Gislane, o que a fez sangrar até a morte. Em seguida, o assassino fugiu em uma bicicleta.

A PM informou todas as guarnições sobre o crime, e buscas pelo suspeito foram iniciadas. A polícia recebeu a informação de que ele estaria no distrito de Vinhático, zona rural de Montanha. Uma equipe da Força Tática foi até o local, onde localizou, abordou e prendeu o suspeito. O homem confessou ter jogado fora a faca usada no crime.

O padrasto de Gislane relatou aos policiais que ela tentava se separar de Sérgio, mas ele sempre a ameaçava de morte, junto com toda sua família. A vítima temia o companheiro, pois ele já possuía antecedentes por homicídio em Nanuque (MG) — onde ficou preso por 10 anos — e frequentemente se vangloriava, dizendo que já havia matado antes e que faria novamente, rindo. Sérgio afirmava que a prisão seria um descanso e que ele não tinha medo nem da polícia, nem da Justiça. Além do homicídio, ele já tinha histórico de ter atirado contra um policial.

A Polícia Militar informou que o suspeito confessou o crime, relatando que desferiu sete facadas contra a esposa e descreveu o ato de maneira tranquila, fria e sem demonstrar arrependimento.

A Polícia Civil informou que o suspeito, de 41 anos, conduzido à Delegacia Regional de Nova Venécia, foi autuado em flagrante por homicídio qualificado e encaminhado ao sistema prisional.

O corpo foi encaminhado para a Seção Regional de Medicina Legal (SML), da Polícia Científica, em Colatina, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares.

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