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Padrasto é preso e mãe é alvo da Justiça, suspeitos de tortura contra crianças em São Gabriel da Palha

 

A Polícia Civil  informou nesta quarta-feira (27), que concluiu, na última quarta-feira (20), as investigações de crimes de tortura cometidos contra duas crianças — uma com menos de dois anos e outra com seis anos — além de agressões dirigidas a uma terceira vítima, em São Gabriel da Palha, no Noroeste do Espírito Santo. Os investigados são o padrasto das crianças, que também é pai biológico de uma delas, e a própria genitora.

De acordo com o delegado Jefferson Nascimento, titular da Delegacia de Polícia de São Gabriel da Palha, o padrasto, que havia sido preso temporariamente no dia 27 de junho, teve a prisão convertida em preventiva nesta segunda-feira (25), decisão deferida pelo Poder Judiciário. Já em relação à mãe das vítimas, foram aplicadas medidas cautelares diversas da prisão.

A Polícia Civil informou que as investigações tiveram início no dia 24 de junho, após comunicação formal encaminhada pelo Conselho Tutelar do município, relatando que uma das crianças apresentava lesões corporais visíveis.

“Em depoimento inicial, a genitora afirmou que as queimaduras encontradas no filho menor de um ano teriam sido acidentais ou naturais e que demais lesões decorreriam de quedas. Entretanto, no decorrer das diligências, os laudos periciais confirmaram que as lesões eram resultantes de queimaduras, evidenciando a prática de agressões”, explicou o delegado Jefferson Nascimento.

Ainda de acordo com o delegado, também foi apurado que a criança de seis anos, além de sofrer agressões físicas e ser submetida a castigos como o corte forçado de seus cabelos, estava sem frequentar a escola há mais de dois meses. “Durante toda a investigação, os indiciados negaram a prática delitiva. Entretanto, os depoimentos testemunhais, os laudos periciais e os relatórios apresentados pelo Conselho Tutelar contrariavam suas versões”, contou.

A investigação constatou, ainda, que as crianças eram submetidas a diversas outras violações de direitos, consistentes em serem obrigadas a realizar tarefas domésticas e só após poderem brincar, bem como em serem deixadas desacompanhadas na via pública, sem a supervisão de um adulto, conforme relatado por uma das testemunhas.

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