
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito sobre o grave acidente que deixou 39 mortos na BR-116, em Teófilo Otoni, em dezembro do ano passado.
O motorista Arilton Bastos Alves e a empresa responsável pelo transporte da carga foram indiciados.
Os peritos concluíram que a rocha transportada estava mal acondicionada e amarrada de forma inadequada. Além disso, os semirreboques haviam sido alterados para suportar mais peso do que o permitido.
O relatório ainda aponta que Arilton dirigia sob efeito de álcool, drogas e remédios, além de não ter respeitado o tempo obrigatório de descanso.
Relembre o acidente
A carreta bateu em um ônibus de turismo, que transportava 45 pessoas, e em um carro de passeio, com um motorista e dois passageiros. A batida aconteceu às 3h30 do dia 21 de dezembro de 2024.
O ônibus, da empresa EMTRAM, havia saído de São Paulo no dia anterior, por volta das 7h da manhã, no terminal rodoviário do Tietê, e tinha como destino a Bahia.
Foi comprovado que um grande bloco de granito de soltou da carroceria da carreta e atingiu o ônibus que seguia na rodovia, em sentido contrário. Logo após o impacto da pedra com o ônibus ocorreu um grande incêndio.
No momento do acidente, a carreta levava dois blocos de quartzito, com peso total de 103 toneladas, número superior ao permitido pela legislação de trânsito.
Com informações de G1MG e Bandnews

Ônibus pegou fogo após colidir contra carreta — Foto: Corpo de Bombeiros MG/Divulgação