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Rio Branco seria o único capixaba no quadro de medalhas do “Brasileirão olímpico”; entenda

O Espião Estatístico de O Globo resolveu fazer uma simulação de como ficaria o quadro de medalhas, se o Campeonato Brasileiro fosse uma olimpíada. O Palmeiras lideraria a tabela pelo número de medalhas de ouro, mas não seria o maior medalhista.

E uma surpresa: o Rio Branco seria o único time capixaba a figurar em um pódio. Veja o “quadro de medalhas” da “Olimpíada Brasileira” em todos os tempos, desde 1937, primeira competição nacional reconhecida pela Confederação Brasileira de Futebol como “Campeonato Brasileiro”. E entenda por que o Rio Branco está no quadro de medalhas, mesmo que em último lugar.

ONDE ENTRA O RIO BRANCO?

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) homologou, no dia 25 de agosto de 2023, o Copa dos Campeões de Clube, de 1937, como título oficial do Campeonato Brasileiro. Além do Atlético-MG, que foi declarado campeão, o Rio Branco-ES também foi beneficiado. O Capa-Preta, terceiro colocado nesta edição, tem agora o melhor resultado do futebol capixaba, na história do Brasileirão.

A competição foi reconhecida pela CBF, após uma investida do Galo Mineiro, em fevereiro do ano passado. O clube solicitar que a conquista da Copa dos Campeões de 1937 fosse reconhecida como título oficial nacional. A competição reuniu os campeões estaduais de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro (então capital federal) e o Galo se tornou “campeão dos campeões”, segundo recortes de jornais e documentos, que serão utilizados para o convencimento da CBF.

Com a conquista do Atlético-MG, o Rio Branco foi declarado o terceiro colocado e superou a campanha de 1963, quando terminou a Copa Brasil (já reconhecida como Brasileirão) na sétima colocação.

– Reconhecemos e valorizamos este campeonato, pois respeitamos o passado e sabemos do êxito que obtivemos em campo no Campeonato Brasileiro de 1937. Isso demonstra o DNA vencedor do clube. Não valorizar o passado é perder a memória e a própria identidade. O Rio Branco conquistou o direito de representar o estado do Espírito Santo no campeonato, e em campo obteve resultado significativo que deve ser reconhecido e comemorado, não somente pelo torcedor capa-preta, mas pelo futebol capixaba. Hoje, o Rio Branco olha para seu passado glorioso enquanto retoma seu papel de protagonista e se prepara para o futuro com a gestão profissional implantada.

Após superar a Seleção da Marinha, por 2 a 0, na fase preliminar, o Rio Branco realizou seis partidas contra Portuguesa-SP, Fluminense-RJ e Atlético-MG. A equipe alvinegra estreou com vitória por 3 a 2 sobre a Portuguesa-SP, depois empatou com o Atlético-MG e venceu o Fluminense-RJ.

Ao término do torneio, foram duas vitórias, um empate e três derrotas. Vale destacar que, no último jogo, disputado no dia 4 de fevereiro de 1937, o Rio Branco-ES foi goleado, por 5 a 1, e o Galo se concretizou “campeão dos campeões”.

Além da boa campanha, que rendeu ao clube a terceira colocação, atrás de Atlético-MG e Fluminense, o time comandado pelo técnico Laonte Soares contava com os atacantes Alcy Simões, maior artilheiro da história do Rio Branco (213 gols), e Lacínio. Os dois formavam o famoso “ataque ping-pong”, termo criado por diretores do Fluminense para definir a rapidez do ataque capa-preta. O artilheiro do time na competição foi o atacante Caxambu, que marcou nas duas vitórias da equipe alvinegra e terminou a competição com seis gols anotados.

Saiba por que o Rio Branco seria o único capixaba no quadro de medalhas do “Brasileirão olímpico”

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