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Projeto de reutilização da Ferrovia Leopoldina avança no Espírito Santo

Foto: Tadeu Bianconi

Em uma reunião realizada nesta sexta-feira (23), na Secretaria do Turismo (Setur), o Governo do Espírito Santo deu mais um importante passo em direção à devolução antecipada da concessão da Ferrovia Leopoldina. O encontro contou com a presença do secretário de Estado do Turismo, Philipe Lemos; do secretário de Cultura e Turismo de Viana, Leandro Tedesco; e do representante da VLI, Fernando Kunsch, empresa responsável pela administração da ferrovia.

No encontro, foi destacado o compromisso do Governo do Estado com a revitalização e a reutilização dessa infraestrutura histórica. Abrangendo 257 quilômetros e conectando 11 municípios capixabas, a Ferrovia Leopoldina está prestes a se tornar um dos maiores atrativos turísticos do Estado.

Com o retorno da concessão ao poder estadual, a Setur planeja implementar um projeto de reutilização que transformará trechos desativados em espaços multifuncionais para turismo, cultura e lazer. A iniciativa visa beneficiar diretamente as cidades de Vila Velha, Cariacica, Viana, Domingos Martins, Marechal Floriano, Alfredo Chaves, Vargem Alta, Cachoeiro de Itapemirim, Atílio Vivácqua, Muqui e Mimoso do Sul. 

Entre as propostas apresentadas, destacam-se a criação de ciclovias e trilhas para caminhadas ao longo da ferrovia; a conversão de vagões em bistrôs temáticos que promoverão a culinária local; a transformação de estações em museus e centros culturais, além da instalação de mirantes e parques lineares. 

O secretário de Estado do Turismo, Philipe Lemos, ressaltou a importância do projeto. “A devolução da concessão da Ferrovia Leopoldina nos dá a oportunidade de resgatar uma parte importante da nossa história, ao mesmo tempo em que promovemos o desenvolvimento econômico e cultural das cidades envolvidas. Queremos que cada município se sinta parte desse processo e que juntos possamos transformar trechos da ferrovia em um dos maiores atrativos turísticos do Brasil, beneficiando não apenas a economia local, mas também preservando o patrimônio e a identidade da nossa região”, pontuou Lemos.