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Prefeito reage a classificação do IBGE: “Barra de São Francisco não tem favela”

“Não verdade, em Barra de São Francisco não tem favela, isto é avaliação errada do IBGE. O que nós temos aqui são moradias em lugares altos, porque a cidade tem muito morro, mas todas as moradias nesses locais têm ruas com urbanização, água, luz e saneamento básico ”.

Assim o prefeito Enivaldo dos Anjos (PSB), que comandou o município de 1989 a 1992 e acabou de ser reeleito para completar oito anos no cargo (2021-2028), reagiu à informação do IBGE de que uma em cada quatro pessoas em Barra de São Francisco moram em locais considerados favelas.

“Neste mandato atual conseguimos calçar muitas ruas e o maior bairro de moradias aqui, Colina, conseguimos recursos com o Governo do Estado para pavimentar todas as vias e as obras já estão em execução as obras. Eu não posso aceitar o IBGE considerar favela um bairro que tem ruas calçadas, água, esgoto, energia e transporte público”, acrescentou o prefeito.

Ordem de serviço para reforma de escola no bairro Colina: para o IBGE, bairro é
favela (Secom/PMBSF)

PRECONCEITO

Enivaldo disse, ainda, considerar um preconceito do IBGE considerar um bairro favela somente pelo fato de ser classe D e ter moradias em lugares altos.

“Favelas são locais desassistidos de políticas públicas, o que, efetivamente, não existe em Barra de São Francisco. Na Colina, a prefeitura mantém escola, creche, quadra de esportes, posto de saúde, ambulância e a Polícia Militar mantém destacamento fixo”, disse Enivaldo dos Anjos.

O município, dentre todas as cidades capixaba, é o que tem a maior proporção de moradores em favelas: 25%.

“Mais da metade do tempo na administração atual tivemos que lidar com a pandemia de Covid e seus efeitos. Essa situação da moradia, possivelmente, foi uma das causas de a doença ter tido um impacto tão grande em nosso município”, disse Enivaldo.

O prefeito salientou que fez o que precisava ser feito: “Decretamos lockdown, criamos programas de amparo à população vulnerável, com oferta de alimentação pronta, implantamos os hortões para distribuir verduras e legumes nas comunidades, construímos um mini hospital em sete dias, brigamos pela vacina”.

Como medidas estruturais, Enivaldo destaca também a implantação de ônibus gratuito para a população dessas comunidades, algumas delas em locais muito altos, de difícil acesso, e obras de amenização como calçamento, muros de contenção e garantia da chegada de água tratada.

“Quando fui prefeito pela primeira vez, há mais de 30 anos, era pior. Criamos uma companhia habitacional, compramos áreas ao redor da cidade e criamos novos bairros. Um deles, a Vila Luciene, teve que esperar eu voltar a ser prefeito para ser saneado. Calçamos todas as ruas neste mandato. Desde que criei o bairro há 30 anos, ninguém fez nada lá”, disse o prefeito.

Reeleito para mais quatro anos no comando do município, Enivaldo, entretanto, disse que vai aproveitar a informação do IBGE para buscar junto ao Ministério das Cidades recursos para um programa de “desfavelização” do município.

“Já que eles pensam assim, então vamos buscar convênios para melhorar ainda mais a vida nessas localidades. Aqui, graças ao nosso modelo de gestão, onde não se permite o desvio de um prego, fazemos muito mais com o dinheiro público”, observou o prefeito.

Enivaldo salientou a iminência de uma grande transformação: “Estamos na iminência de um grande impulso socioeconômico com a chegada da ferrovia e criação de um hub logístico. Vai nascer uma outra cidade de Barra de São Francisco. Então, que ela seja ordenada e motivo de orgulho para o Espírito Santo. Esse é nosso dever”, finalizou Enivaldo. Prefeito reage a classificação do IBGE: “Barra de São Francisco não tem favela”

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