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Prêmio SiteBarra Melhores do Ano 2024: uma noite inesquecível em Barra de São Francisco

Neste sábado, 07 de dezembro de 2024, Barra de São Francisco viveu uma noite memorável com a realização da segunda edição do Prêmio SiteBarra...

Por que o cafezinho está tão caro (e deve subir ainda mais)

Boa parte da explicação para esse aumento de preço no Brasil está justamente em fatores climáticos que afetam as lavouras, diminuem a colheita e geram incerteza para produtores e para a indústria.

Em janeiro de 2021, o mesmo quilo do café que hoje custa em média R$ 39,63 estava em R$ 15,37, segundo a Abic – ou seja, o valor subiu 157% em três anos e meio.

Aquele ano de 2021 foi marcado por geadas que causaram danos a muitas lavouras. A seca também apareceu, trazendo consigo o calor, um cenário que voltaria a impactar as plantações a partir do ano passado.

E a produção do café, que havia batido recorde com a safra de 2020, com 63,07 milhões de sacas, nunca mais chegou mais perto dessa marca.

O café é uma cultura agrícola bienal, alternando um ano de produção mais alta (bienalidade positiva) e outro de colheita menor (bienalidade negativa). Mas as oscilações na produção afetaram esse fenômeno.

A safra de 2024, por exemplo, é de bienalidade positiva, mas a estimativa mais recente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de 54,79 milhões de sacas, representa 0,5% menos do que a produção total do ano passado. Em seu relatório de setembro, a Conab ressalta que essa previsão para 2024 caiu 6,8% em relação à estimativa que havia sido divulgada em maio (58,81 milhões).

Como justificativa para essa redução, a companhia cita “adversidades climáticas durante as fases de floração até a expansão dos frutos” e lista fatores como “estiagens, chuvas esparsas e mal distribuídas, juntamente com altas temperaturas durante as fases de desenvolvimento dos frutos”.

Segundo o pesquisador Renato Garcia Ribeiro, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, a próxima safra “não começa da melhor forma”. “Agora, em setembro, seria uma época para as chuvas começarem, mas elas não aconteceram”, diz ele.

Produtores endossam essa preocupação. “Nós ficamos 160 dias sem uma gota d’água por aqui”, afirma Felipe Maciel, da Fazenda Terra Preta, na região de Pedregulho (SP). “Há lavouras na região que estão em condições precárias.”

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