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Máquinas agrícolas: vendas cresceram 8,9% em abril

Neste ano, foi registrado um crescimento de 8,9% na venda de máquinas agrícolas, passando de 3.867 unidades em março para 4.210 em abril. Entretanto, entre janeiro e abril deste ano, a venda de máquinas no Brasil registrou um recuo de 11,6%, na comparação com o mesmo período em 2023. As informações foram divulgadas pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Enquanto isso, as vendas de máquinas rodoviárias aumentaram 30,8%, passando de 2.289 unidades em abril de 2023, para 2.995 no mesmo mês deste ano. No acumulado do primeiro quadrimestre de 2024, o crescimento registrado foi de 12,8%.

Durante a coletiva de imprensa realizada pela Anfavea, nesta segunda-feira (20), o presidente da Anfavea, Carlos Alexandre de Oliveira, destacou que o resultado mostra o início de uma recuperação do setor.

“Vem sim uma maior confiança, em termos dos nossos clientes, a respeito de obras ou investimentos necessários, que não são feitos de um mês para o outro, mas olhando mais para frente. Também tem um movimento de outras características em termos desse mercado, por exemplo, uso de aluguel maior, uso de máquinas com menor porte em segmentos onde antes não eram tão utilizados”, informa.

Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, a venda de máquinas agrícolas estagnaram devido às chuvas intensas que atingiram o estado entre o final de abril e início de maio. De acordo com a associação, alguns fabricantes de máquinas estão parados por problemas diretos com as chuvas, e outros estão com dificuldades para acessar fornecedores afetados pelas inundações.

“Estamos trabalhando com restrições, o setor como um todo, onde estão os fornecedores mais impactados e como a gente consegue ou acionar diretamente  via fornecedor, ver o que pode ser feito para ajudar, ou mesmo acessando fontes alternativas”, pontuou o presidente da Anfavea, Carlos Alexandre de Oliveira.

De acordo com a Anfavea, o Rio Grande do Sul representa 7,5% das vendas e da produção de máquinas agrícolas do Brasil. Além disso, 4% a 11% dos fornecedores da indústria de máquinas estão localizados no estado.

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