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Jaguaré revela destaques das amostras de finalistas do Concurso de Qualidade do Café Conilon

 

A qualidade subiu ao palco durante o anúncio dos finalistas do 4º Concurso de Qualidade do Café Conilon de Jaguaré. Após iniciativas da Prefeitura do município como incentivos, acesso a inovação e o concurso, produtores locais trouxeram para a arena do agronegócio os melhores lotes de conilon sob criteriosa avaliação sensorial. Entre os finalistas, destacaram-se clones promissores e perfis aromáticos e gustativos que desafiam a noção de que conilon é um café “mais simples”.

Entre os finalistas, o Clone A1 foi o grande protagonista, representando 60% das amostras em destaque. Reconhecido pelo bom desempenho tanto em produtividade quanto em qualidade de bebida, ele mostrou consistência na xícara. Já o Clone 02 e o Clone P2 dividiram a segunda posição, cada um presente em 27% das amostras finalistas. Esses clones, embora menos representativos que o A1, ganharam relevância por trazer diversidade de perfis sensoriais ao concurso.

De acordo com o secretário municipal de Agricultura, Jordano Sossai Grobério, o resultado apresentado na última sexta-feira, 26, de 15 cafés especiais, é um marco. “O 4º Concurso de Qualidade do Café Conilon de Jaguaré comprova a dedicação e o talento dos nossos produtores. Os resultados mostram que, com manejo adequado conseguimos cafés de excelência, reconhecidos pelas notas sensoriais mais valorizadas no mercado. Esse avanço reforça Jaguaré como referência nacional em qualidade do conilon e nos enche de orgulho pelo trabalho que transforma a vida no campo e fortalece a nossa economia.”

O degustador de cafés e responsável pela Unidade de Referência de Cafés Especiais do Incaper em Alto Rio Novo, Rodrigo Fernandes de Oliveira, provou os cafés de Jaguaré nos três últimos anos e atesta que a cada ano, o nível de qualidade e de sustentabilidade tem melhorado consideravelmente.

“Os produtores estão se qualificando cada vez mais, fruto da valorização e do incentivo do próprio município para a produção de café de qualidade. Os sensoriais têm demonstrado cada vez mais notas diferentes, exóticas e as pontuações estão aumentando visto que de 2023 até 2025 as notas passaram de 80 e poucos pontos para 85, 86 pontos. O futuro reserva bastante coisa boa pra Jaguaré”, destacou Rodrigo.

As análises sensoriais revelaram um perfil marcadamente doce e agradável, com predominância de notas que elevam a percepção do conilon jaguarense: chocolate – presente em 86% das amostras; doçura – identificada em 73% das amostras; cacau – surgindo em 60% das amostras e Avelã – encontrada em 53% das amostras de café finalistas.

Esses atributos demonstram que, quando bem manejado, o conilon de Jaguaré vai além da força e corpo marcante que o caracterizam, alcançando perfis sofisticados que conquistam consumidores exigentes. Mais do que uma competição, os 15 finalistas do 4º Concurso de Qualidade do Café Conilon de Jaguaré confirmam que Jaguaré está na vanguarda da inovação e da qualidade dentro do segmento do Coffea canephora, abrindo portas para novos mercados e maior valorização do café.

Variedades

Clone A1
Variedade capixaba de café conilon, conhecida por sua alta produtividade, vigor vegetativo e resistência a pragas e doenças, como ferrugem e nematoides. É uma planta de porte grande, maturação médio a precoce, e alta produção por pé, sendo um dos clones mais plantados e solicitados por produtores no Espírito Santo.

Clone 02
Variedade conhecida por ter maior tolerância à seca, folhas mais arredondadas e espessas que transpiram menos, sendo uma alternativa valiosa em regiões com secas frequentes, como em partes do Estado. Ele se diferencia de outros clones pela sua estrutura foliar e capacidade de adaptação ao estresse hídrico, que ajuda a reduzir a perda de água.

Clone P2
Conhecida por suas plantas de crescimento rápido e ramos longos que se curvam para baixo com o peso dos grãos. Embora tenha bom potencial de produção, seu porte e a formação das varetas podem levar à quebra, e o café é descrito como mais macio e com peso. A resistência a pragas é um ponto positivo, mas a planta é sensível a doenças como a roseta, o que exige cuidado na produção.

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