― Advertisement ―

spot_img

Felipe Araújo agita Festa da Cidade de Nova Venécia neste sábado (27)

A Festa da Cidade de Nova Venécia, em comemoração aos 70 anos do município, começou na última quinta-feira (25), na Praça Ivo Lobo, com...

Funcultura: projeto Curumins Guerreiros ensina sobre dança, música e vestimentas tradicionais em Aracruz

Há mais de 40 anos, Salvador Pinto Pereira, também conhecido como Mestre Mizinho, criou na aldeia Tupiniquim Caieiras Velha, em Aracruz, o grupo Curumins Guerreiros, com o objetivo de proporcionar às crianças a vivência das tradições ancestrais de seu povo. Na próxima semana, o projeto terá um importante momento, com a realização de três oficinas na Cabana Central de Caieiras Velha, em torno de temas como vestimenta, dança e cantos tradicionais.

Na quarta-feira (06), as atividades têm início com a oficina de vestimenta, na qual as crianças serão ensinadas a criar trajes tradicionais conectando-se à riqueza das vestimentas que fazem parte de sua herança cultural. Na quinta-feira (08), com o tema sons e cantos, será realizada uma vivência com ensino de instrumentos tradicionais, como o maracá e a criação de ritmos que ecoam as melodias de seus antepassados. Fechando o ciclo, na sexta-feira (08), acontece uma oficina de dança, explorando movimentos corporais que transmitem histórias e tradições e serão experimentados pelas crianças da escola.

As oficinas são restritas às crianças indígenas da aldeia. Realizadas sempre a partir das 13h de cada dia, as três atividades ministradas por Mestre Mizinho estão interligadas e dialogam para oferecer uma experiência imersiva aos jovens. A iniciativa conta com recursos do Fundo de Cultura do Espírito Santo (Funcultura), da Secretaria da Cultura (Secult).

“O projeto é uma demonstração do compromisso da comunidade em promover a inclusão dos curumins nas tradições e ações tradicionais da aldeia, para preservar a cultura ancestral Tupiniquim e proporcionar atividades culturais, esportivas e de lazer para as crianças e jovens indígenas de nossa aldeia”, afirma Ronivaldo Pereira, coordenador do projeto.