Policiais federais e agentes da Receita Federal atuaram junroe na Operação Ressaca, apreenderam mais de R$ 5 milhões em espécie e desmantelam associação criminosa de comercialização de cigarros contrabandeados no Espírito Santo, em Minas Gerais e São Paulo.
A operação foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (16/10), em ação conjunta entre a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Receita Federal no Espírito Santo, com foco no combate ao contrabando e comércio ilegal de cigarros, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
O objetivo das medidas judiciais é responsabilizar, criminalmente, e desarticular os integrantes de uma rede de distribuição nacional ilícita de cigarros contrabandeados ou falsificados, com atuação em vários Estados da Federação.
Também foi determinada, judicialmente a descapitalização dos integrantes do grupo criminoso, com a apreensão e o sequestro de bens.
As ações foram concentradas nos municípios de Vila Velha, Cariacica e Ecoporanga, nos municípios mineiros de Belo Horizonte, Lagoa Santa, Cássia e Coronel Fabriciano, e no município paulista de Getulina.
As equipes estão atuando nas residências e em galpões, depósitos, escritórios vinculados aos responsáveis pela importação, fabricação, distribuição e comercialização ilegais de cigarros de origem estrangeira.
As investigações policiais indicam que o grupo investigado teria conexão com a montagem e o funcionamento da fábrica clandestina de cigarros descoberta pela Polícia Federal, em agosto de 2023, na Serra/ES.
Na ocasião foram apreendidos maquinário de linha de produção de cigarros, insumos variados, como tabaco, filtro, cola, caixa, rótulo, plásticos para embalagem, além de mais de quatro mil caixas de cigarros já embalados para venda e veículos utilizados no transporte das mercadorias.
Na operação, até o momento, foram realizadas qustro prisões preventivas e duas prisões em flagrante, além de 21 buscas que redundaram em apreensão de mais de R$ 5 milhões em espécie, entre reais, dólares e euros.
E tambem mais de 65 caixas de cigarros de fabricação paraguaia das marcas GIFT, SAN MARINO e EIGHT, de importação proibida por lei, avaliados em mais de R$ 200 mil, cinco armas de fogo, quatro veículos de luxo avaliados em mais de R$ 500 mil, além de muitos cheques caução emitidos por compradores de cigarros.
Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, contrabando de cigarros, lavagem de dinheiro e posse ilegal de arma de fogo, cujas penas somadas podem chegar a 22 anos de prisão.