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Economia dá um salto no segundo trimestre e Governo já trabalha com PIB de 2,8% em 2024

O Governo reviu suas expectativas, diante do resultado do PIB acima do esperado no segundo trimestre, quando o Produto Interno Bruto (conjunto de bens e serviços produzidos pelo país) cresceu 1,4%, na comparação com os três primeiros meses do ano, já com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira o IBGE.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira que o governo deve revisar as projeções de crescimento da economia brasileira em 2024. Hoje, a Secretaria de Política Econômica espera alta de 2,5% no ano.

O PIB é a soma das riquezas produzidas pelo país em determinado período. Segundo Haddad, a equipe econômica espera que o PIB possa superar um avanço de até 2,8% neste ano.

O crescimento da economia brasileira no segundo trimestre fez o país ficar na vice-liderança em ranking de PIBs com 53 países que já divulgaram o crescimento de suas economias no período. O levantamento foi elaborado pela empresa de classificação de risco Austin Rating.

No topo do ranking aparece o Peru, com alta do PIB de 2,4% no segundo trimestre, seguido de Brasil, Arábia Saudita e Noruega, países que também cresceram 1,4% entre abril e junho.

Os Estados Unidos, maior economia do mundo, tiveram expansão de 0,7%, mesmo percentual de crescimento da China. Entre os latino-americanos, depois de Peru e Brasil, o México aparece na 12ª colocação, com expansão de 0,2% no período.

O resultado foi o melhor desempenho trimestral do PIB desde o último trimestre de 2020, quando a economia brasileira saltou 3,7%, mas ainda sob os efeitos de uma recuperação forte após o tombo gigantesco registrado no início da pandemia de Covid-19, quando o Brasil e vários países do mundo inteiro adotaram o lockdown para evitar uma disseminação ainda maior do coronavírus.

TRANSFERÊNCIAS DE RENDA

De acordo com a Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), além do forte ritmo de crescimento dos rendimentos ligados ao trabalho, a renda das famílias também tem crescido devido às transferências governamentais via benefícios de assistência e previdência social; à elevação real do salário-mínimo e ao pagamento dos precatórios.

“Cabe destacar que a renda no 2º trimestre também foi potencializada pela antecipação do pagamento do 13º salário para aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios previdenciários do INSS. Neste cenário, estimamos que a massa salarial ampliada tenha crescido cerca de 11% em termos reais no 2º trimestre de 2024 na comparação com o mesmo período do ano anterior”.

Sobre o desempenho da indústria de transformação, a Fiesp entende que esse setor tem sido favorecido pelo bom desempenho da categoria de bens de capital e bens de consumo. A primeira categoria tem sido beneficiada pela melhora das condições de crédito e pela recuperação da confiança dos empresários.

No primeiro semestre do ano, o expressivo crescimento da produção de veículos pesados, como ônibus e caminhões, contribuiu para este desempenho. Já a categoria de bens de consumo tem sido impulsionada pela expansão da renda, com destaque para o crescimento da produção de máquinas, aparelhos e materiais elétricos da chamada “linha branca”.

Com informações de O Globo e Agência Brasil

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