A Polícia Penal do Espírito Santo (PPES) passou a utilizar drones como reforço da segurança nos complexos prisionais do Estado. O patrulhamento aéreo auxilia nas ações diárias realizadas nas unidades prisionais, como aumento da vigilância nas áreas do entorno, acompanhamento de operações e mais rigor no monitoramento da saída e chegada de detentos do regime semiaberto que saem do presídio para trabalhar.
Para utilizar o equipamento, policiais penais participaram do Curso de Formação de Pilotos de Veículos Aéreos Não-tripulados, aplicado na Academia da Polícia Penal do Espírito Santo (Acadeppen). A capacitação já habilitou cerca de 40 servidores para uso da ferramenta.
Os equipamentos, ao todo 15 drones, foram adquiridos pela Secretaria da Justiça (Sejus) no ano passado. O policial penal Hebert Gabler, da Divisão de Escolta e Recaptura Policial (DERP) da Polícia Penal, destaca os benefícios da ferramenta para as ações que desempenha.
“A visão aérea possibilita notar alguns pontos críticos que a olho nu não é possível. Conseguimos fazer o acompanhamento de operações, as rondas em unidades prisionais e até o mapeamento de possíveis rotas de fuga que podem ser utilizadas por criminosos. Também utilizamos para monitorar, de cima, o fluxo de pessoas nos complexos durante as visitas sociais”, disse Hebert Gabler.
Os drones também podem ser utilizados para ampliar a vigilância e o monitoramento de presos do regime semiaberto que saem da unidade prisional para atividades externas e, até mesmo, no acompanhamento das saídas temporárias.
O diretor-geral da Polícia Penal do Espírito Santo, José Franco Morais Júnior, destaca que a ferramenta tem sido utilizada em diversas unidades como reforço da segurança. “Além dos procedimentos utilizados de forma rotineira para segurança das unidades, o uso dos drones tem possibilitado a ampliação da vigilância, dentro e fora dos complexos prisionais. Vamos capacitar ainda mais policiais penais para essa atividade. Nosso compromisso é manter as unidades prisionais seguras e controladas. Esse é o nosso dever com a sociedade capixaba”, pontua José Franco Morais Júnior.