Um novo recorde da cotação do dólar em relação ao real ocorre com os dados divulgados acerca do varejo nos Estados Unidos. Os dados vieram acima do esperado e, combinados com a inflação americana, resultam na perspectiva de atraso no corte dos juros naquele país. Ao mesmo tempo, no Brasil, há queda da taxa de juros, o que pode estimular a saída de investimentos financeiros no país.
Somado a isto, está o choque externo do ataque do Irã a Israel, na última semana, que elevou ainda mais as cotações. Há nervosismo no mercado financeiro com a possibilidade de uma guerra em uma região que é importante produtora de petróleo.
Se não fosse suficiente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou que a meta fiscal em 2025 deverá ser zero — e não mais superavitária. Todos estes elementos alteram o humor do mercado e levam a uma escalada do preço do dólar, que chegou a superar R$ 5,20 no dia anterior.
Hoje, o dólar comercial está cotado a R$ 5,19 e os valores para turismo são ainda superiores.
Já o euro comercial está cotado a R$ 5,51— também em forte alta.
Os dados são da companhia Morningstar.
