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Câmara de Vila Pavão Aprova Orçamento Municipal de R$ 48,8 milhões para 2025

A Câmara Municipal de Vila Pavão aprovou, por unanimidade, na tarde da última terça-feira (16), o orçamento do município para o exercício de 2025,...

Dois juízes são alvo de operação do Gaeco contra lavagem de dinheiro

Os juízes de Direito Maurício Camata Rangel e Bruno Fritoli Almeida, recentemente reconduzido ao cargo por decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foram dos alvos da operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco Central e Norte), que está em cumprimento na manhã desta quinta-feira (1).

O magistrado Bruno atua em Comarcas da região Noroeste do Espírito Santo e foi conduzido preso para o Quartel da Polícia Militar, em Maruipe, Vitória.  O outro, Maurício Camata, recebeu  tornozeleira eletrônica.

 

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Procuradoria-Geral de Justiça e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO CENTRAL E NORTE), com o apoio da Polícia Militar, cumpre mandados judiciais na Operação Follow the Money em face de agentes públicos e particulares envolvidos em possíveis delitos de organização criminosa (Lei nº 12.850/2013), lavagem de capitais (Lei nº 9.613/98), corrupção ativa, corrupção passiva, fraude processual e falsidade documental.

Esta fase consiste no cumprimento de sete mandados de prisão preventiva, 30 mandados de busca e apreensão, dois mandados de afastamento funcional de agentes públicos, 13 mandados de suspensão do exercício da atividade profissional, proibição de contato entre pessoas, proibição de acesso às dependência de órgãos públicos, além de monitoramento eletrônico.

Todos os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, atendendo a requerimentos do Ministério Público contra 34 (trinta e quatro) pessoas envolvidas no esquema.

As investigações colheram evidências contundentes do envolvimento de agentes públicos, advogados e particulares em ações judiciais simuladas a partir de documentação falsa, direcionamento da distribuição dos processos e emissão indevida de alvarás, com indícios de recebimento de vantagem indevida e lavagem de ativos.

Residências de investigados, locais de trabalho, dependências de órgãos públicos e de empresas suspeitas de integrar o esquema são alvos das diligências.

Ao todo, nkve membros do Ministério Público coordenam os trabalhos, auxiliados por 97 policiais.

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Fachado do TJES (Foto: Arquivo)

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