Nesta segunda-feira (15) é celebrado o Dia da Juventude Rural. A data foi instituída pela lei federal nº 7.033/1985 com a justificativa no fato ocorrido neste dia, em 1952. À época, na pequena comunidade rural de Igrejinha, no município de Pomba, em Minas Gerais, foi criado o primeiro Clube de Jovens Rurais, com o nome “Clube 4-S São José” (simbolizando: Saber, Sentir, Servir e Saúde).
Esse tema é tratado no Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Incaper) pela via da Ater, potencializado pelo projeto: “Juventude Rural e Sucessão Familiar: Projetos Profissionais do Jovem como Estratégia de Permanência no Campo na Região Sul do Espírito Santo”.
Os recursos são oriundos da Secretaria da Agricultura, Aquicultura e Pesca (Seag), em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes).
Recentemente o projeto teve uma publicação lançada. Trata-se da cartilha: “Juventude Rural e Sucessão Familiar: Elaborando Planos de Negócios”.
Tanto o projeto, quanto a cartilha, têm papel de auxiliar jovens rurais na análise, planejamento e implantação no Projeto Profissional Jovem (PPJ), durante o período em que estudam o ensino médio integrado ao técnico em agropecuária, nas Escolas Famílias Agrícolas (EFAs) do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (Mepes).
A cartilha traz orientações, conceitos, descrições, além de uma série de exercícios com o propósito de agregar na visualização e conhecimento profundo sobre o negócio. Ela possibilita ao jovem compreender a situação real do PPJ, criar um perfil e identificar fatores que podem interferir, gerar efeitos positivos ou negativos; o impacto na realidade do jovem e seu núcleo de apoio, seja familiar ou não, considerando as questões socioeconômicas.
O Espírito Santo tem cerca de 150 mil jovens no meio rural. No projeto de pesquisa foram observados jovens egressos de seis Escolas Família Agrícola do Mepes na região Sul do Estado. “No recorte realizado com os formandos de 2017 a 2021 foram identificados inicialmente 436. Desse quantitativo, 250 concordaram em participar da pesquisa respondendo a um perfil. Uma nova amostra selecionou 175 jovens que permaneceram atuantes com seus PPJs, receberam um diagnóstico e um planejamento para suas unidades e posterior acompanhamento técnico”, destaca a pesquisadora do projeto e autora da publicação, a extensionista Vera Lucia Martins Santos.
A publicação está disponível no site da Biblioteca Rui Tendinha e pode ser acessada aqui.