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Defesa Civil e Assistência Social formalizam pedido de ajuda humanitária para famílias atingidas pela enchente

A Defesa Civil Municipal, formalizou nesta sexta-feira, 26, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, um pedido de auxílio humanitário ao Governo do Espírito Santo, por meio da Coordenação Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDEC), para 32 famílias que tiveram as casas afetadas pelos alagamentos provocados pelas chuvas que caíram no distrito de Paulista, na noite de segunda-feira, 22 e madrugada de terça-feira, 23. Das 32 famílias afetadas, seis encontram-se desalojadas e duas ficaram desabrigadas, sem poder voltar para suas casas. As duas famílias desabrigadas vão ser enquadradas no programa aluguel social, até que possam reconstruir suas moradias.

Os três córregos que passam pela sede do distrito de Paulista, no interior de Barra de São Francisco, Noroeste do Espírito Santo, o Córrego do Bahiano, Córrego Paulistinha e Córrego da Ferrugem transbordaram em vários pontos e invadiram pelo menos 27 residências na noite desta segunda-feira, 22 para terça, 23.

A Secretaria de Assistência Social, por meio do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) deverá solicitar, além de doação de itens como colchões, cobertores, jogos de lençóis, travesseiros, cestas de alimentos, telhas, kits de limpeza, de higiene pessoal e outros materiais considerados necessários, a inclusão das famílias no Cartão Reconstrução, que libera R$ 3 mil por família, como ajuda de custo para compra de materiais de construção e outros ítens.  

A equipe da Secretaria de Assistência Social está no distrito desde a última terça-feira, 23, prestando ajuda, inclusive com cestas básicas e fazendo o cadastro das famílias atingidas pela tempestade.

Nesta quinta, 25, a Defesa Civil continuou o levantamento dos prejuízos e a avaliação dos imóveis, quanto ao aparecimento de rachaduras, fraturas nas paredes, sedimentação do piso, questão de árvores próximas as residências, e prestando os primeiros atendimentos.

Maria José Moraes Cardoso, subsecretária de Assistência Social informou que levou uma equipe com psicóloga e coordenadora do Bolsa Família e estão atendendo às famílias, além de levar as cestas básicas para socorro imediato.

A coordenadora da Assistência Social Graciana Helmer Venturini , relatou que a maioria das famílias atingidas tiveram grandes prejuízos e que, além da cesta básica e assistência psicossocial, possivelmente o município irá acionar o Estado para conseguir o auxílio emergencial, chamado Cartão Reconstrução. As pessoas que não têm condições de voltar para as moradias – pelo menos duas das famílias que estão impedidas de voltar para suas casas -, serão beneficiadas com aluguel social até que possam reconstruir suas moradias.

A moradora Gessilda Dias de Almeida Campos relatou que perdeu quase tudo e só deu tempo de sair de dentro da casa, assim como Vanilda Caitano Costa que também disse ter perdido várias coisas, como cama e outros móveis, mas deu graças a Deus que ninguém ficou ferido.

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