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Como fica a Assembleia numa eventual fusão PSDB-Podemos

O PSDB caminha para o fim. A legenda marcou para março a decisão sobre sua fusão ou incorporação a outro partido, o que deve selar seu desaparecimento. A definição ocorre em meio a uma disputa entre MDB e PSD, que tentam atrair os tucanos para ampliar suas bancadas e recursos partidários, segundo o jornal  Folha de São Paulo.

Mas o Podemos também está na briga e joga para atrair os tucanos e seu fundo partidário. No Espírito Santo, deputados do partido – Vandinho Leite e Mazinho dos Anjos – torcem mais por essa hipótese, do Podemos, por pragmatismo regional. Hoje, o partido tem dois deputados: Xambinho e Alan Ferreira. Ficaria com quatro partidos, a segunda maior bancada da casa – junto com o PL e um deputado atrás do Republicanos.

O presidente do PSDB, Marconi Perillo, tem conduzido reuniões com lideranças das duas siglas. Na última semana, ele se encontrou com Michel Temer e Baleia Rossi, do MDB, e já havia mantido conversas com Gilberto Kassab, do PSD. O partido que vencer a disputa saltará para a terceira maior bancada da Câmara, ganhando os 13 deputados tucanos eleitos em 2022 e ampliando seu fundo partidário.

Caso seja essa opção, de fusão do PSDB e MDB, voltando às origens (os tucanos saíram do MDB quando o partido guinou para o centro-direita), o MDB passaria a ter bancada de dois deputados na Assembleia Legislativa – apesar de ser a agremiação com o maior número de filiados, não tem representação na Casa.

Perillo reconhece a divisão interna sobre o futuro do partido. “Há uma corrente que quer que o PSDB continue e outros defendem a incorporação ou fusão a um partido maior”, afirmou ao Estadão. A decisão será tomada antes da reabertura dos trabalhos no Congresso, evitando uma debandada de parlamentares.

O desfecho em março deve encerrar a trajetória do PSDB, um partido que já foi protagonista na política nacional, ocupando a Presidência da República por oito anos, com Fernando Henrique Cardoso, e governando estados estratégicos –incluindo São Paulo– por décadas.

A troca partidária dos senadores Styvenson Valentim (RN) e Oriovisto Guimarães (PR) do Podemos para o PSDB, no último sábado, tem como pano de fundo as negociações de fusão entre as duas siglas. Segundo articuladores do Podemos, as desfiliações se deram de forma pacífica, como um aceno aos tucanos, em prol do desejo de uma união.

Publicamente, os dois parlamentares têm afirmado manter uma boa relação com o Podemos, onde ambos permaneceram por seis anos. Acrescentam, ainda, que a desfiliação se deu por um projeto comum em Brasília. Nos bastidores, Oriovisto teria participado das negociações recentes pela fusão. (Da Redação com Globo e Terra)

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