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Procuram-se oportunidades nas cidades de fronteiras

A promoção de desenvolvimento sustentável, integração regional e cidadania nas fronteiras brasileiras pautou a oficina da Estratégia Nacional de Fronteiras (ENaFron) nesta quarta-feira (12),...

Ceturb-ES adere ao projeto Liberdade no Ar

A Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros (Ceturb-ES), está realizando ações para disseminar informações sobre o combate ao tráfico de pessoas. Para isso, aderiu ao projeto Liberdade no Ar, do Ministério Público do Trabalho (MPT), que tem o objetivo de treinar o olhar da sociedade e capacitar profissionais que atuam no transporte de passageiros para identificar situações que possam camuflar a exploração de pessoas.

Para isso, a Companhia vai capacitar, por meio de cursos EAD, servidores que atuam na Rodoviária de Vitória, local que é porta de entrada e saída de pessoas. Também está divulgando vídeos no site (assista na galeria de vídeos abaixo) que abordam o tema e alertam sobre como agir para não cair em falsas propostas de empregos que na verdade são armadilhas para cometer exploração sexual, trabalho escravo ou degradante.

A Ceturb-ES também está divulgando o projeto internamente, para todos os servidores, com o objetivo de ampliar ainda mais o alcance das informações e ajudar no combate da prática abusiva.

Para o diretor-presidente da Ceturb-ES, Marcelo Campos Antunes, a iniciativa é um avanço para combater essa prática abusiva e desumana. “Com a adesão ao projeto ‘Liberdade no Ar’, a Ceturb-ES reforça seu compromisso com a responsabilidade social e a segurança dos cidadãos. Ao capacitarmos nossos servidores e disseminarmos informações cruciais, estamos contribuindo ativamente para o combate ao tráfico de pessoas, uma prática abominável que viola os direitos humanos e causa sofrimento a milhares de pessoas. Acreditamos que, juntos, podemos construir um futuro mais justo e seguro para todos.”

O projeto Liberdade no Ar existe há cinco anos, com a produção de material publicitário que orienta sobre comportamentos e situações suspeitas ao quais as possíveis vítimas devem se atentar. O material é distribuído em aeroportos e rodoviárias de todo o país. O projeto foi inspirado na história da comissária de bordo americana Shelia Fedrick, que salvou uma menina vítima de tráfico de pessoas, em 2011, após desconfiar do modo como o acompanhante dela a tratava durante o voo da Alaska Airlines, entre Seattle e San Francisco, nos Estados Unidos.

A primeira etapa da iniciativa voltou-se ao setor aeroportuário, com a adesão da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), da Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC) e concessionárias de aeroportos por todo o país. No segundo momento, considerando que o tráfico de pessoas com o fim do trabalho escravo utiliza diversos meios de transportes para realizar os trechos da viagem, sobretudo quando envolve destinos intercontinentais, a ação está em expansão para o setor rodoviário e aquaviário.

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