O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), se manifestou sobre a morte da jovem Thamyris Alexandra Virgulino Pascoal, de 18 anos, de Marilândia, no Noroeste do Espírito Santo.O suspeito do crime, Ivanildo Pereira da Silva, de 35 anos, foi preso na noite de quinta-feira (11) em um hotel em Ecoporanga, e o corpo da jovem, foi encontrado enterrado em cova rasa, em uma área de mata atlântica, na manhã desta sexta-feira (12), na zona rural de Marilândia.
“Nossas forças de segurança agiram rápido, identificaram e prenderam o assassino da jovem Thamyris, de Marilândia. Mais uma vez, o nosso Cerco Inteligente foi crucial para a localização e captura do autor. A resposta imediata comprova que aqui no ES a segurança é prioridade e a tecnologia está a nosso favor. Minha solidariedade aos familiares e amigos de Thamyris”, disse o governador.
Nossas forças de segurança agiram rápido, identificaram e prenderam o assassino da jovem Thamyris, de Marilândia. Mais uma vez, o nosso Cerco Inteligente foi crucial para a localização e captura do autor. A resposta imediata comprova que aqui no ES a segurança é prioridade e a…
— Renato Casagrande 40 (@Casagrande_ES) April 12, 2024
Segundo a Polícia Militar, a corporação levantou informações por volta de 21h20 de quinta-feira (11), de que Ivanildo Pereira da Silva, de 35 anos, suspeito de sequestrar e matar a jovem Thamyris Alexandra Virgulino Pascoal, de 18 anos, em Marilândia, estaria em fuga em um Chevrolet Ônix de cor branca, após o carro ser flagrado passando no cerco eletrônico de uma rodovia no distrito de Joassuba, interior de Ecoporanga. A PM de Ecoporanga foi avisada, e iniciou buscas pelo município, encontrando o carro do suspeito, próximo de um hotel, no Centro da cidade.
A corporação levantou informações de que o suspeito havia feito o check-in no hotel, que ele estava acompanhado de uma mulher, e teria pago em PIX, o valor de R$ 200 pela pernoite, informando ainda que sairiam às 4h da madrugada de sexta-feira (12). Os policias foram até o quarto e cumpriram o mandado de prisão preventiva (sem tempo para acabar) contra o suspeito. A mulher que estava no quarto disse que era “amiga” do suspeito. O nome dela é Jéssica Ventura Porto Rodrigues, de 31 anos.
De acordo com a PM, durante uma varredura no quarto, foi encontrado um cigarro de substância análoga a maconha, e Jéssica disse que pertencia a ela para consumo. Foram apreendidos dois aparelhos celulares, um iPhone 11 Pro Max, e um iPhone 15 Pro Max, tendo a acompanhante do suspeito dito pertencer a ela, mas que Ivanildo utilizava os aparelhos para acessar as redes sociais.
Ainda segundo a PM, foi encontrado um comprovante de depósito no valor de R$ 4 mil em nome de uma mulher, e Jéssica disse que fez o depósito a pedido de Ivanildo e que não conhecia a destinatária do depósito.
Segundo a PM, ao ser questionado, o suspeito disse que não tinha aparelho celular. Jéssica Ventura Porto Rodrigues, de 31 anos, foi detida, suspeita de tráfico de drogas e de auxiliar na fuga do suspeito. Os dois foram encaminhados à Delegacia Regional de Barra de São Francisco.
A jovem era moradora do bairro Santa Cecília, em Marilândia. Josiane Maria Virgulino, mãe da jovem, disse que ela estava ficando na casa de uma tia, na mesma cidade. Apesar disso, mãe e filha sempre mantinham contato. A menina desapareceu na madrugada de terça-feira (9). “Eu saí do meu serviço, passei na casa da tia dela, conversamos e estava tudo bem. Quando era 20h, ela disse para mim que ia dormir na casa de uma amiga e que voltaria para a casa da tia no outro dia. Questionei a situação, mas aceitei. Dei boa noite, falei para ela dormir com Deus e fui embora para a minha casa”, relatou Josiane.
No dia seguinte, logo pela manhã, Josiane enviou uma mensagem à filha, como de costume. No entanto, Thamyris não respondia à sua mãe.
“De início, não fiquei preocupada porque ela sempre ficava acordada até às 3h na casa dessa amiga. O tempo foi passando, deu 14h e ela não respondia […] Foi aí que falei para a moça do meu serviço que ia sair atrás da minha filha, porque ela não era dessa de ficar sem me mandar mensagem”, disse a mãe Thamyris.
Josiane dirigiu-se à residência da amiga de Thamyris, onde indagou se a filha estaria presente, mas recebeu uma resposta negativa. A amiga informou a Josiane que ambas haviam ido para um local conhecido como “Morrão” na companhia de outros três jovens. Segundo relato da mãe, Thamyris e sua amiga trocaram mensagens de texto até às 3h11 da madrugada de terça-feira (9), porém, após esse horário, Thamyris deixou de responder às mensagens da amiga. Josiane acrescentou que sua filha e os demais jovens permaneceram no “Morrão” até tarde. Em determinado momento, Thamyris e outro jovem saíram para comprar bebidas e retornaram ao “Morrão”. Nesse momento, Thamyris comunicou à amiga que sairia com um rapaz, mencionando que estavam indo em direção ao Córrego São Pedro. Josiane relatou: “Ela saiu com esse rapaz, em direção ao Córrego São Pedro. Ela mandou uma mensagem para a amiga dizendo que estava com ele”.