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Ministério prestará assistência a infectados por HIV após transplantes

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou nesta sexta-feira (11), que o governo prestará toda assistência aos pacientes infectados por HIV por conta...

Cães e gatos já estão sendo vacinados contra raiva

Manter os animais de estimação seguros e saudáveis é o desejo de todos os donos. Um passo importante nessa caminhada é ter a vacinação antirrábica em dia. No Espírito Santo, a imunização dos pets contra a raiva está ocorrendo nos municípios capixabas e terá o “Dia D” de mobilização no dia 28 de setembro.

A Secretaria da Saúde (Sesa) distribuiu 700 mil doses de vacina e os municípios estabelecem estratégias para alcançar o maior quantitativo de animais possível. A campanha reflete a importância da imunização de cães e gatos como medida essencial para interromper a circulação do vírus da raiva nos centros urbanos.

A raiva, transmitida principalmente por cães, é responsável por cerca de 60 mil mortes humanas por ano no mundo. Graças às campanhas de vacinação contínuas, a América Latina conseguiu reduzir em 98% a incidência de raiva humana transmitida por cães. No Espírito Santo, a última ocorrência de raiva em humanos foi registrada em 2003, e o último caso em felinos ocorreu em 2011. No entanto, a presença do vírus entre morcegos e herbívoros destaca a necessidade de continuar vigilante.

“A campanha deste ano começou pelas áreas rurais e bairros periféricos, formando um cinturão imunológico ao redor das áreas urbanas”, informou a médica veterinária do Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica da Sesa, Luciana Simonetti.

Em 2023, foram vacinados 476.909 cães e 128.665 gatos, números que demonstram a importância da participação popular para alcançar a meta de cobertura vacinal de 80%. A meta para este ano é vacinar, no mínimo, 438.946 cães (80%). A campanha de 2024 é um passo essencial para manter a raiva controlada e proteger vidas.

Orientações 

A vacina é destinada a cães e gatos a partir de três meses de idade, com dose única de 1 ml administrada por via subcutânea ou intramuscular. A imunidade se estabelece 21 dias após a vacinação e a proteção dura um ano, sendo necessária a revacinação anual.  

A campanha reforça que fêmeas prenhes ou lactantes podem ser vacinadas.