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Espírito Santo mantém redução de homicídios em novembro e segue com menor marca desde 1996

O Espírito Santo segue mantendo a curva descendente de redução de homicídios mês após mês. Neste ano, no acumulado até novembro, a queda é de 11,1%. De janeiro a novembro de 2024, foram registrados 790 homicídios dolosos no Estado contra 889 no mesmo período de 2023.

O recorte do mês de novembro também é positivo para o Estado, sendo registrados 74 homicídios, o menor registro para o mês dos últimos 28 anos. Até novembro de 2023 haviam sido registrados 889 homicídios, até então, o melhor mês de novembro de toda a série histórica.

O destaque positivo é para a região Norte do Estado, que acumula queda de 26,1% em 2024. Nesta região, foram 156 registros contra 211 no mesmo período do ano passado. A região Metropolitana acumula redução de 10,2% e a região Noroeste apresenta retração de 5,6%. A região Sul mantém o mesmo número de registros do ano passado e a região Serrana é a única o que registrou aumento, de 12%.

No recorte por cidades, 51 municípios capixabas estão há mais de 30 dias sem ocorrência de homicídio e, desses, oito estão há mais de um ano sem registrar este crime.

O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Leonardo Damasceno, explicou que este resultado é fruto de investimentos, trabalho contínuo e inteligente contra o crime organizado.

“O Espírito Santo vive um momento de franco avanço na área da Segurança Pública, com investimentos robustos em inteligência, tecnologia e capital humano. Estamos trabalhando com afinco para manter a curva de redução de homicídios e levar cada vez mais paz para a sociedade capixaba”, frisou.

Homicídios de Mulheres

O Espírito Santo registrou aumento no número de homicídios de mulheres. Foram seis casos em novembro e 88 ao todo no ano, o que representa elevação de 12,8% em relação a 2023.

No recorte de feminicídios, o Estado registrou quatro casos em novembro e acumula 36 registros no ano, o que representa 16,1% a mais que em 2023.

“Infelizmente, estes números são resultado de uma cultura machista que ainda existe em nossa sociedade. Enquanto existir um homem que acredita ter o domínio sobre sua companheira, continuaremos convivendo com a triste realidade do feminicídio. Prosseguimos trabalhando com os programas e projetos da Segurança Pública, como a Patrulha Maria da Penha, o Projeto Homem que é Homem e as Salas Marias, para combater este mal que aflige a sociedade capixaba”, afirmou Damasceno.

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