A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Fundão, prendeu, nesta quinta-feira (12), um homem de 59 anos, suspeito de matar Jorge de Jesus Pereira, conhecido como Jorge Baiano, de 61 anos, ex-candidato a vereador em Fundão, foi morto na zona rural do município, em Piranema, na tarde desse domingo (8). O crime não teve motivação política.
Na tarde desse domingo (08), a Polícia Militar (PMES) foi acionada para uma ocorrência de homicídio por arma de fogo na localidade de Piranema, zona rural de Fundão. No local, populares relataram que um homem chegou em um bar da região e efetuou disparos contra um outro indivíduo, que estava sentado em uma cadeira do estabelecimento. Segundo os populares, não houve qualquer discussão entre as partes naquele momento. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) esteve no local e constatou o óbito da vítima, de 61 anos. A perícia foi acionada. Os militares realizaram buscas pelo suspeito, mas ele não foi localizado.
Segundo as investigações, a vítima já havia se candidato a vereador em outras eleições e cogitou ser novamente candidata neste pleito municipal devido ao envolvimento que tinha no meio político local.
“Esse fato gerou na imprensa uma sensação de que poderia haver motivação política. Contudo, em minuciosa investigação, inclusive com a confissão do réu, ficou demonstrado que a motivação do crime não tem relação com política”, disse o titular da Delegacia de Polícia (DP) de Fundão, delegado Leandro Sperandio.
O delegado esclareceu que a motivação do homicídio foi por uma rixa pessoal entre as esposas dos envolvidos. “Há quatro anos, a esposa da vítima teria agredido a esposa do autor, e a animosidade entre as famílias continuou desde então”, explicou Sperandio.
O suspeito, que ficou escondido em uma mata por três dias, foi localizado e preso na casa do filho dele ao retornar à cidade. Ele não reagiu à prisão e demonstrou arrependimento, colaborando com as investigações.
O autor do homicídio foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Aracruz, onde permanece à disposição da Justiça.