Nova Venécia viveu uma semana marcante com a realização do 1º Kizomba – Festival Gastronômico Afro-Veneciano, promovido pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. O evento, realizado entre os últimos dias 13 e 15, transformou a Praça Ivo Lobo, na Vila Olímpica, em um grande espaço de celebração da ancestralidade afro-indígena, reunindo música, gastronomia, arte, espiritualidade e ações educativas.
A abertura oficial ocorreu na tarde da quinta-feira (13), com o Cortejo Cultural Afro-Veneciano, que percorreu a Avenida Vitória até a Praça do Imigrante.
Durante os três dias, o público saboreou pratos típicos da culinária africana e afro-brasileira. Em paralelo, chefs convidados apresentaram aulas-show gastronômicas
A programação contou com apresentações de artistas locais e regionais, aulão de zumba, grupos tradicionais e shows que animaram a cidade. Ritmos como pagode, axé e brasilidade embalaram as noites, fortalecendo o clima de celebração e pertencimento.
Integrando o festival, a Casa de Pedra recebe até quarta-feira, dia 19, a exposição “Sementes da Memória – Um Encontro entre Arte, Cultura e Espiritualidade”. A mostra apresentou objetos tradicionais, ervas medicinais e peças ligadas à ancestralidade afro-indígena, além de oficinas sobre extração de azeite de dendê, plantas medicinais e práticas culturais.
Escolas municipais também participaram com atividades educativas, como o “varal de palavras”, destacando termos de origem africana presentes no vocabulário brasileiro.
A última sexta-feira, dia 14, foi marcada ainda pelo II Seminário Municipal de Educação para as Relações Étnico-Raciais, sediado na Câmara Municipal, que reuniu professores, estudantes e autoridades para discutir práticas educativas antirracistas, afetividade na sala de aula e o papel da escola na valorização da diversidade cultural.
Ainda parte da programação complementar, a rede municipal de ensino realizou o projeto “Pequenos Griôs – Vivências da Cultura Africana”, destinado às turmas da educação infantil. As atividades incentivaram o contato das crianças com histórias, símbolos e tradições de matriz africana, fortalecendo valores como respeito, identidade e diversidade desde cedo.











