A partir da próxima segunda-feira (25), a Prefeitura de Barra de São Francisco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, junta esforços com a Secretaria de Saúde do Governo do Estado e o Ministério da Saúde para lançar a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. O início antecipado da campanha, devido ao aumento da circulação de vírus respiratórios no país, visa a proteção da população contra essa infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório e é altamente transmissível.
A semana de vacinação acontece de segunda à sexta-feira, das 08h às 16h, nas unidades de Saúde do Pavilhão, Vila Landinha e Irmãos Fernandes.
O objetivo da campanha é reduzir as complicações, internações e mortalidade associadas às infecções pelo vírus da influenza. Tradicionalmente realizada entre abril e maio, a campanha deste ano começa em março devido ao aumento da circulação de vírus respiratórios.
Desde 1999, a estratégia de vacinação contra a influenza faz parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI), visando reduzir internações, complicações e óbitos relacionados à doença. Em Barra de São Francisco, até a Semana Epidemiológica (SE) 11, foram notificados 26, já no restante do Estado, 546 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza, com 30 casos confirmados e 2 óbitos.
A vacina trivalente utilizada é atualizada anualmente para proteger contra as principais cepas de vírus em circulação no país. Mesmo aqueles que receberam a vacina no ano anterior são incentivados a atualizar o esquema vacinal, dada a importância dessa medida preventiva. As cepas incluídas nas vacinas deste ano são: Influenza A/Victoria/4897/2022 (H1N1) pdm09; Influenza A/Thailand/8/2022 (H3N2); e Influenza B/Austria/1359417/2021 (B/linhagem Victoria).
Podem se vacinar:
– Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
* Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
* Trabalhadores da Saúde;
* Gestantes;
* Puérperas;
* Professores dos ensinos básico e superior;
* Povos indígenas;
* Idosos com 60 anos ou mais;
* Pessoas em situação de rua;
* Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
* Profissionais das Forças Armadas;
* Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
* Pessoas com deficiência permanente;
* Caminhoneiros;
* Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
* Trabalhadores portuários;
* Funcionários do sistema de privação de liberdade;
* População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).