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Polícia do ES cumpre mandados contra organização criminosa investigada por estelionato

 

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), cumpriu, na última terça-feira (18), mandados de busca e apreensão em desfavor de uma mulher, integrante de uma organização criminosa investigada por estabelecer uma falsa empresa para praticar estelionato. Estima-se que a organização causou prejuízo de cerca de R$ 2,5 milhões às vítimas.

As informações foram divulgadas em coletiva, nessa segunda-feira (24), na Chefatura de Polícia Civil, em Vitória.

Os mandados foram cumpridos no estado de Minas Gerais. A mulher residia em uma casa avaliada em R$ 1,8 milhão. Dois veículos importados foram apreendidos durante a operação.

“Iniciamos a investigação em junho de 2023, quando uma empresa vítima procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência, narrando que tinha sido vítima de uma transação comercial de importação e exportação. O empreendimento denunciante afirmou que fez uma transferência de R$ 1,5 milhão para uma empresa fraudulenta, e essa empresa seria responsável por comprar certa quantidade de soja, milho e açúcar. Só que o produto nunca chegou, causado prejuízos. Durante as investigações, nós também descobrimos uma nova vítima, do Rio Grande do Sul, e essa vítima perdeu R$ 1 milhão intermediando com essa empresa falsa a compra de etanol”, explicou o titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), delegado Brenno Andrade.

Após identificar a mulher, que constava como uma das proprietárias da empresa, foi solicitado à Justiça um mandado de busca e apreensão na residência dela, na cidade de Nova Lima, em Minas Gerais.

“Essa estelionatária tenta tirar a culpa dela e botar a culpa nas vítimas. Falou que essa vítima do Rio Grande do Sul, na verdade, não cumpriu uma parte do acordo, por isso ela sofreu prejuízo. Quanto à vítima aqui do Espírito Santo, ela alega que sofreu um golpe de outra pessoa e por isso não conseguiu cumprir o acordo. A gente tem um material probatório muito forte, muito robusto, a investigação vai continuar, a gente acredita, inclusive, que outras empresas do país vêm sofrendo golpes durante os anos”, explicou o delegado Brenno Andrade.

O delegado alerta que a empresa tem algumas características que passam uma certa legitimidade para enganar as vítimas. “Vale lembrar que essa organização é extremamente bem estruturada, ela tem um CNPJ ativo, site e e-mail empresarial. Quando as vítimas queriam, se encontravam com elas presencialmente para dar um ar de legitimidade ao negócio, então não era um golpe que ao primeiro momento era fácil de se identificar, por isso aconteceram essas transferências indevidas, encontramos material na internet que outros prejuízos estão também atribuídos a essa empresa, e a gente chega à conclusão que essa empresa, em algumas situações, para dar um ar de legitimidade à sua atuação, ela acabava efetuando, sim, a conclusão do negócio. Só que, em outros, ela acabava ficando com dinheiro e a vítima atribuída”, detalhou Andrade.

 

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