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PCES indicia mulher por exercício ilegal da medicina, denunciação caluniosa e outros crimes em São Gabriel da Palha

Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Polícia (DP) de São Gabriel da Palha, indiciou, na última quinta-feira (06), uma mulher de 31 anos pelos crimes de exercício ilegal da medicina, denunciação caluniosa, falsa comunicação de crime e associação criminosa. Durante o inquérito, a investigada foi presa em flagrante por coação no curso do processo, ao tentar intimidar uma testemunha na delegacia. O caso foi encaminhado ao Ministério Público do Espírito Santo (MPES) para as devidas providências.

O titular da Delegacia de Polícia de São Gabriel da Palha, delegado Valdimar Chieppe, disse que a mulher havia sido intimada a comparecer à unidade policial às 14 horas dessa quinta-feira (06) para prestar esclarecimentos no inquérito em que é investigada. No entanto, ela chegou por volta das 11 horas, no mesmo horário em que uma testemunha também intimada estava prestes a ser ouvida. “Ela compareceu antecipadamente, fez uma transmissão ao vivo em frente à delegacia e, ao entrar na recepção, começou a filmar e fotografar a testemunha, numa tentativa clara de intimidação”, afirmou o delegado.

A testemunha, que se apresentou nervosa e abalada com a situação, relatou ao delegado que temia represálias por parte da investigada. “Verificamos as imagens das câmeras de segurança da unidade policial e confirmamos que ela estava registrando e intimidando a testemunha. Diante disso, demos voz de prisão em flagrante por coação no curso do processo”, explicou Chieppe.

A indiciada também é suspeita de realizar diversas denúncias falsas contra autoridades e terceiros, além de disseminar informações enganosas por meio de transmissões em redes sociais. “Encaminhamos todo o material coletado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para análise das medidas cabíveis”, frisou o delegado.

Exercício ilegal da medicina

O delegado Valdimar Chieppe esclareceu ainda que a investigada, enquanto coordenadora de uma casa-abrigo, praticou exercício ilegal da medicina ao medicar crianças e adolescentes sem supervisão médica. “Ela administrava medicações, inclusive anticoncepcionais a uma adolescente de 14 anos, além de outros medicamentos sem qualquer respaldo profissional”, afirmou o delegado.

A situação foi descoberta após denúncia ao Conselho Tutelar, que encaminhou o caso ao Ministério Público. A Prefeitura, ao tomar conhecimento dos fatos, afastou a coordenadora de suas funções em agosto de 2024.

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