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Justiça começa a julgar nesta quarta (10) PMs réus por motim na greve que parou o ES em 2017

 

Na tarde desta quarta-feira (10), cerca de dois mil praças combatentes da Polícia Militar do Espírito Santo começam a ser julgados na Vara da Auditoria Militar, em Vitória. Eles respondem por crime de motim, em razão da greve ocorrida entre os dias 3 e 25 de fevereiro de 2017. O Ministério Público sustenta que parte dos denunciados teria atuado como liderança no movimento.

O julgamento está marcado para as 14h e será conduzido pelo Conselho Permanente de Justiça, formado por um juiz e quatro oficiais da corporação. Devido ao número elevado de acusados, o acesso ao plenário foi restringido, sendo autorizado apenas a advogados de defesa e suas equipes, membros do Ministério Público, servidores da Auditoria Militar e suas assessorias. Os 76 processos foram unificados em uma única ação, com previsão de sentença coletiva.

De acordo com o MP, os militares descumpriram ordem direta do comando da corporação para encerrar a paralisação e retornar ao policiamento. A pena prevista varia de quatro a oito anos de prisão, podendo ser aumentada em até um terço para aqueles considerados cabeças do movimento. A Promotoria ressalta que a responsabilização é fundamental para preservar a hierarquia e evitar novas mobilizações semelhantes.

O movimento paredista mergulhou o Estado em dias de violência e insegurança. Somente em fevereiro de 2017, 219 pessoas foram assassinadas em episódios de latrocínio, confrontos e balas perdidas. Houve registros de saques, assaltos e arrombamentos em série, principalmente na Grande Vitória. Diante do colapso da segurança, o governo acionou a Força Nacional e as Forças Armadas, que mobilizaram mais de três mil homens em patrulhamento.

A defesa dos policiais não foi localizada até o momento. O espaço permanece aberto para manifestações.

 

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