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Iema intensifica fiscalização e educação ambiental no Arquipélago das Três Ilhas e na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Concha D’Ostra

A temporada de Verão 2025/2026 começou com o reforço das operações de fiscalização e educação ambiental do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) na parte marinha da Área de Proteção Ambiental (APA) de Setiba, que inclui o Arquipélago das Três Ilhas, e na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Concha D’Ostra, ambas localizadas em Guarapari.

Neste período, as ações têm como foco principal o combate à pesca ilegal, ao uso irregular de redes em áreas proibidas e à extração inadequada de recursos naturais dentro das unidades de conservação. A fiscalização também verifica o cumprimento das normas de pesca, como a utilização de malhas compatíveis e a regularização dos registros das atividades pesqueiras.

Entre as irregularidades identificadas estão a instalação de redes em áreas destinadas ao banho, prática que, além de ameaçar a fauna marinha, coloca em risco a segurança dos banhistas. O aumento do fluxo de turistas durante o verão contribui para a intensificação dessas infrações, tornando a presença do poder público ainda mais necessária para garantir o ordenamento do uso dos espaços marinhos.

Na RDS Concha D’Ostra, a atenção da fiscalização se concentra especialmente na extração irregular de moluscos, como a ameixa, no uso de apetrechos de pesca não autorizados e na ausência de documentação por parte dos extratores, fatores que favorecem a exploração desordenada dos recursos naturais.

Outro impacto observado é a captura de peixes ainda em fase juvenil, como a Sarda-sororoca, espécie que pode atingir até 5 quilos quando adulta, mas que tem sido retirada do ambiente com cerca de 70 gramas. “Esse tipo de prática compromete o futuro das espécies e o equilíbrio dos ecossistemas marinhos, ao impedir que esses animais se reproduzam e contribuam para a manutenção das populações”, destacou o servidor do Iema, Rafael Mourão,

Além da repressão às infrações, as operações incluem ações contínuas de educação ambiental. O diretor-presidente do Iema, Mário Louzada, destaca que a conscientização de turistas, pescadores e moradores locais é fundamental para a preservação do ambiente marinho. “A atuação integrada entre fiscalização e educação ambiental reforça a presença do Iema nas unidades de conservação e contribui para a proteção da biodiversidade marinha de Guarapari, reconhecida como a Capital Nacional da Biodiversidade Marinha”, afirmou.

Ainda segundo Louzada, a preservação dos ecossistemas marinhos depende do comprometimento coletivo. “O respeito às normas ambientais é essencial para garantir que as riquezas naturais de Setiba e da Concha D’Ostra sejam conservadas e possam ser usufruídas de forma sustentável pelas futuras gerações”, completou.

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