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Hospital São Lucas realiza segunda captação de coração do ano

A última sexta-feira (20) foi de muita emoção no Hospital Estadual de Urgência e Emergência ‘São Lucas’, em Vitória. Foi a segunda vez em 2025 que a unidade realizou a captação de coração. Além do coração, também foram captados os dois rins e o fígado, que foram destinados a pacientes que aguardavam por um transplante no Espírito Santo.

A enfermeira Tamires Vieira, da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital São Lucas, aproveitou a oportunidade para ressaltar a importância do diálogo entre as famílias sobre o desejo de ser doador.

“Uma vez que a notícia do óbito e toda a sua carga emocional demanda muito dos familiares, ter a certeza do desejo da pessoa em vida traz mais conforto e segurança na decisão da família, que já está sobrecarregada com outras demandas. O acolhimento oferecido pela equipe médica, de enfermagem, de psicologia, assistência social e capelania faz toda a diferença, tornando esse processo de luto mais humanizado”, completou Tamires Vieira.

Para que os órgãos pudessem chegar em tempo oportuno aos pacientes que esperavam com ansiedade para que suas vidas fossem transformadas, o hospital contou com apoio da Guarda Municipal de Vitória, que mais uma vez atuou na escolta, abrindo o caminho em meio ao trânsito para que os órgãos fossem levados em segurança e com agilidade à unidade onde os transplantes seriam realizados.

Segundo dados atualizados até a última terça-feira (25) pelo Sistema Nacional de Transplantes, 1.191 pessoas aguardam por um órgão no Espírito Santo. A maior parte delas, 1.139, esperam por um rim. Em segundo lugar está o fígado, com 47 pacientes na fila e o coração com 5 pessoas.

 

Como ser um doador de órgãos

A coordenadora da Central Estadual de Transplantes, Maria Machado, explica sobre a realização da captação de órgãos. “No Brasil, a captação dos órgãos para transplante ocorre após a autorização de um familiar do doador. Por isso, é fundamental que haja um diálogo claro e objetivo com os familiares sobre o desejo de ser um doador de órgãos em caso de morte”, disse.

Maria Machado completou: “Para que tenhamos mais doadores, é necessário o engajamento de toda a sociedade com a causa. Por isso, reitero a necessidade de hoje mesmo as pessoas que sentem o desejo de serem doadoras conversem com seus familiares e esclareçam o desejo de ser um doador de órgãos. Com esse gesto, você salvará muitas vidas no findar de um ciclo de vida.”

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