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Espírito Santo encerra fevereiro com menor patamar de homicídios em 29 anos

O Espírito Santo encerrou fevereiro com o menor número de homicídios dolosos dos últimos 29 anos. Foram 67 registros em fevereiro de 2025, contra 71 em fevereiro de 2024, o que representa uma queda de cerca de 5,7%. Com isto, o Estado também alcança o menor patamar de homicídios para o primeiro bimestre, totalizando 136 casos, em 2025 contra 140, em 2024. 

A redução é resultado do trabalho integrado entre Forças de Segurança e outros órgãos, por meio do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, do Governo do Estado. “Temos trabalhado arduamente para alçar o Espírito Santo a uma posição de destaque nacional no tema redução de homicídios. O trabalho é diário, analisando as particularidades de cada região e definindo estratégias de combate à criminalidade violenta e preservação da vida. Manter a curva de redução mês após mês nos mostra que este é o caminho certo a seguir”, afirmou o secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Leonardo Damasceno. 

Ao analisar os dados do bimestre por regiões, destaca-se o resultado da Região Serrana, com queda de 33% nos registros (4 homicídios em 2025 contra 6 em 2024). A Região Sul reduziu os homicídios em 9% (de 12 em 2024 para 11 em 2025) e na Região Norte a retração foi de 8,1% (de 37 ocorrências em 2024 para 34 em 2025).  A Região Metropolitana registrou queda de 16%. As atenções das Forças de Segurança se voltam para a Região Noroeste, a única com aumento nos casos de homicídios em fevereiro. Para que esta região alcance os mesmos patamares de redução do restante do Estado, ações específicas com foco no combate à criminalidade violenta estão em andamento. 

Feminicídios 

As mortes de mulheres em decorrência de violência de gênero registraram queda em fevereiro. Neste mês, o Espírito Santo registrou dois feminicídios, contra quatro casos em fevereiro de 2024. Considerando o bimestre, 2025 soma, até o momento, sete feminicídios, contra seis em 2024. Desde o início do ano, ações dedicadas à repressão à violência doméstica e familiar têm sido adotadas pelos órgãos de segurança com o objetivo de refrear este mal que atinge a sociedade. 

“Este é um tipo de crime que nos choca, pois é absurdamente cruel. O feminicídio é o último patamar de violência que pode ser cometido contra uma mulher, geralmente precedido de outras ações violentas de homens que não entendem o que é respeito à vida e à dignidade. Temos empenhado esforços na investigação de crimes oriundos de violência doméstica e familiar, realizado as visitas tranquilizadoras da Patrulha Maria da Penha, e planejado ações contundentes. E continuaremos trabalhando, para pôr fim a este crime bárbaro e inaceitável”, pontuou Damasceno.

Uma das ações foi o treinamento, realizado nesta semana na Sesp, para aprimorar o fluxo de denúncias recebidas por meio do Disque Denúncia 181. Ao todo, 63 policiais civis receberam capacitação para receber, tratar e averiguar denúncias anônimas relatando violência doméstica, que podem ser cruciais para a preservação de vidas. Além disso, já está em andamento a Operação Maria”s, deflagrada pela Divisão Especializada de Atendimento à Mulher (DIV-Deam) anualmente no mês de março, com o objetivo de reprimir e prevenir crimes de violência doméstica. Em Guarapari, ações de busca já resultaram na prisão de cinco homens autores de violência contra a mulher. 

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