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Felipe Araújo agita Festa da Cidade de Nova Venécia neste sábado (27)

A Festa da Cidade de Nova Venécia, em comemoração aos 70 anos do município, começou na última quinta-feira (25), na Praça Ivo Lobo, com...

70 anos da instalação da Paróquia São Marcos em Nova Venécia

 

A instalação da Paróquia São Marcos de Nova Venécia aconteceu quando o templo católico contava, ainda, com a primeira edificação. Foi aí que, o então bispo Dom José Joaquim Gonçalves, criou a Paróquia de Nova Venécia, em 1954. A reportagem é de Cintia Zaché.

Para a instalação da Paróquia São Marcos, o primeiro padre Comboniano Angelo Dell’Oro, também foi o primeiro pároco da Paróquia. Ele tomou posse no dia 7 de março de 1954, mesmo dia da instalação da Paróquia, tendo o padre José Dalvit, como auxiliar.

No livro do padre Carlos Furbetta, há a narração de que a população do interior, também compareceu em massa, celebrando a grande solenidade, na Praça São Marcos, para a Missa Campal.

A celebração foi feita pelo padre Angelo, assistida pelos padres Rino e José Dalvit. Já o padre Carlos Furbetta foi o responsável pelo discurso. O momento, de acordo com o livro de padre Carlos, era de glória. Ainda em sua obra, ele descreve: “Tudo era entusiasmo, o povo por ter um padre e o padre, por ter um povo”.

Nesta época, a Matriz já foi se tornando pequena e meses depois, uma parede da igreja foi derrubada e a Casa de Deus, teve mais 8 metros de cumprimento, mais duas sacristias e também recebeu reforma.


Início e a primeira construção da Igreja São Marcos

Nas décadas que antecederam os anos de 1930, uma pequena população se reunia numa espécie de casebre, para fazer suas orações. A Matriz começou ali, no alto do morro. Não havia padre e muito menos Paróquia, era apenas a reunião de uma gente de fé, que se reunia sempre, por uma questão em comum: Jesus.

Como o município veneciano pertencia ao mateense, até 1938, a assistência religiosa era prestada pelos vigários de São Mateus, que vinham a cavalo, para trazer a palavra de Deus aos fiéis.

Segundo padre Zacarias, diante da necessidade chegou-se a tomar um empréstimo de trezentos mil réis, com a capela de Santo Antônio para a construção. E, foi assim, também com doações de fiéis, por meio de doações de sacas de café, que às vezes tinham que ser piladas em São Mateus, e com muito sacrifício, que entre 1938 e 1942, ergueu-se a primeira igreja dedicada a São Marcos em Nova Venécia, para qual foi levado o leão alado que, ficou primeiro guardado na Igreja Santo Antônio do Córrego da Serra e, depois, na pequenina capela de Nosso Senhor do Bonfim.

Muito antes da formação da Paróquia São Marcos, alguns dos vigários que vinham para atender Nova Venécia, eram os padres: Carlos Reagattieri (1905-1917); Bianor Emílio Aranha (1917 a 1926); Francisco Traverso (1923-1934); Egídio Maria Oberfeld (1935 -1937).


A construção da Matriz São Marcos na década de 1960

O padre Fiovo Camaione foi o responsável pela Paróquia São Marcos de 1960 a 1966, e foi quem organizou a construção da atual sede da Matriz. A obra foi levada a efeito pelos missionários combonianos, os fiéis católicos e sob a responsabilidade do senhor Milson da Luz.

Localizada no coração da cidade, identificado popularmente como “Morro da Matriz”, a construção começou em 1961, terminando no ano de 1965.

Dentro da arquitetura típica aos antigos modelos europeus, a Igreja de São Marcos guarda tesouros artísticos, culturais e religiosos. Os vitrais também são peças que contam história, chegando da Europa também durante a construção do templo atual. Em 1966 quando Camaione deixou a Matriz, através dos esforços dos fiéis e dos padres, a obra estava concluída e paga. O pároco fez história em Nova Venécia e foi responsável pela instalação do Ginásio Estadual e Escola Normal Dom Daniel Comboni, em 1967.

Até a atualidade, os padres que pela Matriz passaram, ajudaram a compor o enredo. Mesmo não sendo pároco da São Marcos, um dos mais marcantes, de acordo com a história, foi também o padre Carlos Furbetta.

O São Marcos localizado na igreja foi feita pelo italiano Carlo Krepas.

Em 2010, os missionários Combonianos deixaram a Paróquia de Nova Venécia. Hoje, ela está sob a direção Diocesana.


Primeiro padre de Nova Venécia, antes da instalação da Paróquia

Em 1938, o bispo do Espírito Santo, Dom Luís Scortegana, nomeou o padre Lauro Zacarias de Oliveira, para atuar em Barra de São Francisco. Como no local havia pouca população, o bispo destinou o padre Zacarias para ficar por um tempo em Nova Venécia, permanecendo por aqui durante cerca de 10 anos. O município ainda pertencia a São Mateus e era conhecido como Barracão, contando em média com apenas 80 casinhas.

Foi o padre Zacarias quem promoveu a primeira construção oficial da Igreja de São Marcos no alto do morro, entre os anos de 1938 a 1942, quase no mesmo espaço onde se encontra a arquitetura atual. Um fato curioso é que para construção, a Igreja Santo Antônio, no Córrego da Serra, emprestou dinheiro para que se erguesse a igreja.

De acordo com o livro do padre Carlos Furbetta, “História da Paróquia de Nova Venécia”, a igrejinha era retangular, de piso de taco e forro de friso.

Foi nesta mesma época também, que o padre Zacarias encomendou a primeira imagem de São Marcos, em gesso, que ainda está guardada na igreja. Documentos da Matriz explicam que São Marcos foi escolhido para ser o padroeiro da cidade, devido a muitos imigrantes italianos, vindos da região do Vêneto, norte da Itália. A Igreja se fortificava com a presença do padre, e várias famílias foram responsáveis por ajudar o templo: Zenóbio Rodrigues, Radagásio Teixeira, Miguel Salvador, Floriano Barnabé, Antônio Daher, Tito dos Santos Neves, Jacinto Rodrigues, Antenor Nardoto e outras.

Nesta época também se iniciou o Apostolado e Zacarias voltou para Barra de São Francisco em 1948, ficando o padre Guilherme Schmith, que vinha de São Mateus, para dar assistência religiosa na região veneciana.


Padre que idealizou a construção da Casa Canônica

Em 1957, chega a vez do padre Vito Milesi tomar posse da Paróquia. Antes disso, padre Rino Calesi assumiu a paróquia, mas o Livro de Tombo não considera o vigário como o responsável pela Igreja nesta época, por ter sido um espaço curto de tempo de trabalho, oito meses.

Vito fica até 1960, mas antes de terminar seu governo, foi o responsável pela idealização da Casa Canônica, que ainda permanece no local.


Párocos da Matriz
Angelo Dell’Oro (1954 -1957) / Vito Milesi (1957-1960) / Fiovo Camaione (1960-1966) / Angelo Zen (1967-1968) / Sante Cardioli (1068-1971) / Egídio (1971-1974) / Pedro Baresi (1974-1977) / Giovanni Bartesaghi (1978-1983) / Angelo Compri (1983-1991) / Elio Savoia (1991-1996) / Bruno Tonoli (1996-2002) / José Cavalieri (2002-2003) / Elio Savoia (2003-2010) / Honório José Siqueira (2010-2014) / Orlando Uliana (2014 até 2019)/ Enizael de Souza Soares (2019 até a presente data)


“Primeiro, é uma alegria compartilhar esta linda festa dos 70 anos de fundação da Paróquia São Marcos. E a história de Nova Venécia, do município e a história da paróquia se entrelaçam. Na verdade, o município foi criado no mês de janeiro e o decreto de fundação da paróquia foi no dia 7 de março. E a criação e a posse do primeiro pároco foi lá no dia 25 de abril de 1954. Esta forma que os missionários combonianos tinham de evangelizar, com certeza deixou uma marca registrada profundamente, em nossa população e também nas comunidades que envolvem aqui o município de Nova Venécia de modo bem particular. Esse processo de evangelização, os padres combonianos tinham um método muito simples de evangelizar, e que toava de fato as necessidades das pessoas. Aqui, os missionários combonianos construíram o hospital São Marcos, a Colégio Daniel Comboni, entre tantas outras instituições, trabalhando os eixos da saúde, da educação e da segurança social. Isso para nós é motivo de alegria, saber que a presença da paróquia tem um papel importante na construção de uma sociedade. A presença dos missionários combinianos foi de grande relevância para Nova Venécia, a Paróquia de São Marcos teve, e tem uma grande importância de evangelização e construção desse município, deforma direta e objetiva. Isso para nos é motivo de orgulho e de grande alegria”, Padre Enizael, pároco da Paróquia São Marcos
“Para nós católicos, o Batismo é o primeiro dos sete sacramentos e, é considerado um rito de passagem (porta de entrada), pelo qual começamos a fazer parte da grande família de Cristo, ou seja, nos tornamos verdadeiros filhos de Deus. Pelo Batizado somos libertados do pecado original (pecado de origem – desobediência de Adão/Eva) e nascemos para uma vida nova em Cristo Jesus. Somos batizados pela água e pelo Espírito Santo. A Pastoral do Batismo tem a função dar conhecimento aos pais e padrinhos, sobre este primordial sacramento, que em primeiro lugar, como cristãos, temos de acreditar que Jesus Cristo é o salvador. “Quem acreditar e for batizado será salvo”(Mc 16, 16). Por isso, através das equipes de Batismo das comunidades, pais e padrinhos recebem orientação específica sobre o sacramento, por meio de palestras e encontros. É muito gratificante ter colaborado no processo de evangelização da nossa paróquia São Marcos, que este ano comemora 70 anos de fundação. Particularmente, atuo como leigo engajado há 42 anos (comunidade Matriz), tendo atuado em diversas pastorais, representando pra mim uma missão que todo batizado deveria fazer, cumprido esse serviço voluntário em prol da evangelização”, Edilmar Leite, coordenador da equipe de Batismo da Comunidade Matriz
“O Apostolado da Oração da Paróquia São Marcos foi fundado entre os anos de 1941 e 1942. Temos as reuniões e, temos a missa toda sexta-feira. Hoje temos grupos do Apostolado da nossa Paróquia na Matriz, no Bonfim, na São Daniel Comboni, no interior em Cristalina e São José Campo Real. Não deixamos nunca de festejar o Dia do Sagrado Coração de Jesus, uma semana após Corpus Christi. Sou agradecida de participar desse movimento, dedico muito a minha vida a ele, temos pessoas que se dedicaram antes e, trabalharam afinco para a existência dele. Entre as pessoas importantes, além das fundadoras, a dona Dora pereira Lima, dona Aurelina, dona Ilda Tosi, temos pessoas incansáveis que vieram depois, a Maria Rosa Puttin dona Laíres, e muita gente ajudou na permanência. Hoje estamos aqui, na fé, e vendo a cada dia, o crescimento deste Apostolado, que faz parte da história da Paróquia São Marcos”, Maria de Lourdes Barcellos, coordenadora do Apostolado da Oração da Paróquia São Marcos
“Na Pastoral da Crisma os encontros acontecem semanalmente, as segundas-feiras, às 18h30 horas, no Centro Comunitário São Marcos. As lições são ministradas pelos catequistas, onde são realizados estudos com temas da Bíblia Sagrada e material próprio. Os catequizados terminam a catequese infantil e são encaminhados para esta etapa da Crisma. Existe também a etapa de Crisma para jovens e adultos. Após a conclusão das etapas, os catequisados são crismados. A crisma faz parte dos sacramentos da iniciação cristã, que são: Batismo, Crisma e Eucaristia. A importância da Pastoral é produzir nos participantes o crescimento e o aprofundamento da graça batismal, fortalecendo a nossa filiação divina. Une-nos de modo mais sólido a Jesus Cristo, aumentando os Dons do Espírito Santo: Sabedoria, Inteligência, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus. Enquanto coordenadora da Crisma, amo fazer parte desta equipe, onde já estou há mais de 40 anos na Paróquia, trabalhando na evangelização da Igreja, dando suporte aos seus catequistas. Sobre os 70 anos da Paróquia São Marcos é um prazer fazer parte desta história, me sinto realizada e feliz, servindo na obra de Deus”, Margarida Adeodato, coordenadora da pastoral da Crisma
“Sou membro da Pastoral das Exéquias, anteriormente conhecida como “Rezador de Velório”. O Padre Enizael, juntamente com o Padre Welington, proporcionou uma formação abrangente, para aprimorar nosso trabalho. Atualmente, integro essa pastoral que auxilia as famílias durante o luto, exigindo preparo e profundo respeito pelo rito rezado. Durante a pandemia, realizamos diversas Exéquias no portão do cemitério também. Sou grato a Deus e à Igreja por fazer parte desses 70 anos de evangelização nas terras venecianas”, Marlon do Bonfim,
membro da Pastoral das Exéquias

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