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Produção industrial do ES aumenta 5,8% de junho para julho

A produção industrial capixaba continua tendo desempenho positivo ao longo deste ano. No mês de julho, a alta foi de 5,8% na comparação com o mês de junho.

Com o resultado, o Estado registrou o segundo maior crescimento entre os 14 estados pesquisados no Brasil pelo IBGE, ficando atrás do Amazonas (6,9%). Já a média nacional foi de -1,4%.

De acordo com a pesquisa de Produção Industrial Mensal (PIM-PF) do IBGE, divulgada nesta sexta-feira (13), compilada pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), em julho, a indústria extrativa capixaba avançou 3,2% e a indústria de transformação teve um pequeno recuo de 0,8%, após registrar crescimento em junho (+4,9%).

Três das quatro atividades que compõem a indústria de transformação cresceram na passagem de junho para julho:

Fabricação de produtos minerais não-metálicos (+1,5%),

Fabricação de celulose, papel e produtos de papel (+1,4%),

– Metalurgia (+1,0%),

– Já a fabricação de produtos alimentícios recuou -0,8%.

O presidente da Findes, Paulo Baraona, comenta a importância do setor industrial para o Espírito Santo.

“A indústria é um setor muito representativo na economia capixaba. São 19,2 mil indústrias que geram quase 252 mil empregos formais. Quando a indústria cresce, ela faz com que todo o seu entorno cresça junto, ou seja, demanda mais fornecedores, além de gerar mais empregos e renda para a população”, comenta.

O empresário lembra ainda que dos R$ 88,6 bilhões de investimentos do setor produtivo previstos para o Estado até 2028, 64% são oriundos do setor industrial.

“Ao todo são 270 projetos mapeados pela Bússola do Investimento da Findes. Todos eles possuem relação direta com a competitividade do setor produtivo”, enfatiza.

1,2% de janeiro a julho 

No acumulado de janeiro a julho deste ano, comparado com o mesmo período de 2023, a produção física da indústria capixaba cresceu 1,2%, impulsionada pelas indústrias extrativa (1,1%) e de transformação (1,5%).

A gerente executiva do Observatório da Indústria e economista-chefe da Findes, Marília Silva, explica que a produção de minérios de ferro pelotizados ou sintetizados contribui positivamente para o crescimento da indústria extrativa no período de janeiro a julho de 2024, assim como a produção de petróleo e gás natural.

O Espírito Santo produziu, uma média, nos sete primeiros meses de 2024: 

165,9 mil barris de petróleo por dia entre janeiro e julho de 2024, valor 0,7% acima do que foi registrado no mesmo período do ano anterior.

4,1 milhões de m³ de gás natural por dia, crescimento de 3,3% na mesma base de comparação.

Já a indústria de transformação cresceu 1,5% no acumulado do ano, impulsionada por três atividades: metalurgia (3,6%), fabricação de produtos alimentícios (2,4%) e fabricação de produtos de minerais não-metálicos (0,4%).

“A metalurgia cresceu devido ao aumento na produção de bobinas de aço laminadas a quente. Segundo as estatísticas do Instituto Aço Brasil, o Espírito Santo produziu aproximadamente 4,3 milhões de toneladas de aço bruto no acumulado do ano, valor 3,1% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Contudo, a produção de semiacabados e laminados no estado totalizou 3,2 milhões de toneladas, registrando uma queda de 3,7% nessa mesma base de comparação”, explicou Marília Silva.

No caso da fabricação de produtos alimentícios, o bom desempenho foi resultado do aumento de produção de: carnes de bovinos frescas ou refrigeradas; embutidos e outros preparados de suínos; café solúvel; e farinha de trigo. Já a fabricação de produtos de minerais não-metálicos cresceu devido ao aumento de produção de pedras de construção.

9% em 12 meses 

Com os resultados registrados nos sete primeiros meses do ano, a produção industrial do Espírito Santo acumula, ao longo dos últimos 12 meses, um crescimento de 9%, em relação ao mesmo período anterior. Já no país, essa alta é de 2,2%.

O desempenho capixaba foi impulsionado pela indústria extrativa (12,6%) e da indústria de transformação (2,8%).

“Entre as quatro atividades pesquisadas da indústria de transformação, apenas a fabricação de produtos de minerais não-metálicos caiu no período (-2,0%), enquanto as demais tiveram desempenho positivo: fabricação de celulose, papel e produtos de papel (9,7%), metalurgia (3,1%) e fabricação de produtos alimentícios (2,8%)”, aponta o gerente de Ambiente de Negócios do Observatório da Indústria da Findes, Nathan Diirr.

Com informações de Siumara Gonçalves e do Observatório da Indústria da Findes

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