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Estado elabora Plano Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (PCTI-ES) para apoiar desenvolvimento científico sustentável

Nos últimos 20 anos, o Estado do Espírito Santo investiu mais de R$ 1 bilhão no fomento da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) e tem como meta ser referência no País em relação à produção de pesquisas voltadas para a inovação, ciência e tecnologia. Para alcançar este resultado, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti), junto à Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) e à Mobilização Capixaba pela Inovação (MCI), está elaborando o Plano Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (PCTI-ES) para apoiar o desenvolvimento científico e sustentável capixaba.

Para isso, o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) — uma entidade privada sem fins lucrativos e qualificada como Organização Social, por meio de contrato de gestão com a União —, supervisionado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), foi contratado para executar a elaboração do plano. Os trabalhos já foram iniciados com o levantamento de informações e terão, na sequência, a elaboração do plano de comunicação, diagnóstico da CT&I no Estado, de ações estratégicas para CT&I, além da elaboração da minuta e versão do Plano Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (PCIT-ES), e do plano de acompanhamento e diagnóstico.

O prazo de vigência da contratação será de 12 meses e o valor do investimento é de R$ 1,9 milhão, provenientes do Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia (Funcitec) e Funcitec/Mobilização Capixaba pela Inovação (MCI).

Como será o PCTI-ES?

O Plano Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (PCTI-ES) será alinhado com as definições e diretrizes da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, e conduzido de maneira participativa, envolvendo entes e atores nacionais, regionais e locais. O plano permitirá identificar as áreas prioritárias de investimento, alavancar o potencial de pesquisa e inovação local, e fortalecer a colaboração entre os diversos atores do ecossistema de inovação capixaba, incluindo governo, academia, empresas e sociedade civil.

O PCTI-ES também pretende posicionar o Espírito Santo como um polo de excelência em Ciência, Tecnologia e Inovação, CT&I, capaz de enfrentar os desafios do século XXI e aproveitar as oportunidades emergentes, garantindo um futuro próspero e sustentável para todos os seus cidadãos.

“Estamos chegando de uma conferência Nacional e regional, que teve contribuições importantes na CT&I. Agora, o nosso objetivo é colocar o Espírito Santo como protagonista. Aqui a máquina pública, a academia e o setor produtivo estão convergindo para termos um estado cada vez mais inovador”, explicou o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional, Bruno Lamas.

O diretor-geral da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), Rodrigo Varejão, afirma que a escolha desse momento para a construção de uma Política Estadual da Ciência, Tecnologia e Inovação está sendo muito assertiva.

“É exatamente o ano em que estão acontecendo as conferências Nacional, estaduais e municipais sobre o assunto, e as instituições e a sociedade estão sendo ouvidas. Estamos vendo onde o Brasil quer concentrar seus esforços. Para nos ajudar nessa tarefa, estamos trazendo uma instituição renomada que é o CGEE. Eles estão encarregados de fazer a política nacional e também vão elaborar a política estadual, com o apoio de recursos do Funcitec, em parceria com a MCI e a Secti”, disse Rodrigo Varejão.

Ele explicou ainda que o Governo, as instituições e empresas estão debruçados sobre este assunto, o que favorece o Espírito Santo a sair na frente e a ter a própria trajetória, em sintonia com o plano estratégico nacional. “Isso é muito importante porque muito temas de interesse do Estado têm sinergia com temas nacionais. A inovação é um dos eixos principais do Governo do Estado e, com a política consolidada, teremos a definição de quais são as áreas estratégicas que devemos investir mais”, salientou o diretor-geral da Fapes.

“Vamos preparar os capixabas para participar desta agenda, por meio do fomento à formação profissional, à pesquisa, ao desenvolvimento de novos produtos e processos em áreas estratégicas, à subvenção de novas empresas e startups, que venham a atuar nestes setores, além de atrair novos negócios para o Espírito Santo, e preparar o ambiente para fazer o inverso também. Vamos identificar quais são as potencialidades que o Estado tem que investir para que se torne um parceiro de negócios internacionais”, completou Varejão.

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