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Petróleo fecha em queda com aversão ao risco global, mas PMI nos EUA limita perdas

Foto: Divulgação
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Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira, 5, em meio ao ambiente de aversão ao risco no exterior por temores quanto à desaceleração da economia dos EUA. A desvalorização, no entanto, foi limitada por dado que sugeriu setor de serviços ainda resiliente no país, enquanto investidores monitoram as tensões no Oriente Médio.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro o fechou em queda de 0,79% (US$ 0,58), a US$ 72,94 o barril, enquanto o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 0,66% (US$ 0,51), a US$ 76,30 o barril.

No início do dia, a commodity registrou perdas e caia mais de 2%, em meio ao ambiente de aversão ao risco. Após divulgação dos dados positivos da economia dos Estados Unidos, com o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços global subindo de 53,1 em junho para 53,3 em julho, houve sinais de alívio no sentimento de risco nos mercados globais e os contratos futuros do petróleo ensairam recuperação

O chefe de estratégia de commodities do Saxobank, Ole Hansen, avaliou que a pressão inicial na sessão refletia preocupações com a demanda, que superaram as tensões do Oriente Médio. A commodity, segundo o especialista, também é afetada pela perspectiva de crescimento econômico mais fraca na China. Hansen acrescenta que a queda do Brent pode forçar os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados (Opep+) a abandonar o aumento de produção planejado para outubro, uma medida que, segundo ele, “pode ser necessária nesta fase para estabilizar os preços”.

Conforme análise do Rabobank, caso os conflitos no Oriente Médio se intensifiquem e se Israel se sentir ameaçado, poderia responder atacando a infraestrutura energética do Irã, similar ao que fez anteriormente com os Houthis. O texto também sugere que Israel poderia mirar na infraestrutura de petróleo do Irã como um alvo alternativo.

Foto: Divulgação

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