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Servidores do INSS entram em greve pela valorização da carreira do seguro social

Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), vinculados ao Sindicato Nacional dos Servidores da Carreira do Seguro Social (SINSSP-BR), começaram uma greve nacional na última quarta-feira (10). A greve afeta tanto os funcionários que trabalham presencialmente nas agências quanto aqueles que estão em home office. O presidente do SINSSP-BR, Pedro Totti, informa que a principal reivindicação é a valorização da carreira do seguro social.

“Tem duas questões importantes que o governo nega para nós. Primeiro, é o reconhecimento da nossa carreira como essencial ou estrutura. O governo não reconhece que o serviço da previdência é de alta complexidade, assim um equívoco gigantesco, porque vocês imaginem só fazer uma análise da concessão de uma aposentadoria, de uma pensão, é algo bastante complexo. Você tem que entender da legislação previdenciária para poder fazer uma análise”, explica.

O presidente do sindicato pontua que também é pedido que o cargo de técnico do seguro social seja de escolaridade de nível superior. 

“É importante salientar que essas duas reivindicações não têm impacto financeiro. Começamos a greve no dia 10, ela está numa crescente, ela começou bastante forte. A greve não tem prazo para terminar. Esperamos que o governo se sensibilize no sentido de sentar, negociar e atender as principais reivindicações”, destaca.

Ele afirma que entende que quanto mais rápido o governo atender as reivindicações, mais rápido será o encaminhamento para uma solicitação satisfatória para todos.

Pedro Totti pontua que antes do segurado se dirigir a qualquer agência da Previdência Social, deve buscar pela plataforma Meu INSS, que tem versão para celular e computador, além da Central de atendimento 135, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h.

Segundo o Sindicato, a primeira reunião está agendada para sexta-feira (12) para discutir os rumos do movimento.

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INSS

O INSS divulgou por meio de nota que está avaliando medidas de contingência para evitar impactos na população. Segundo o comunicado, o balanço inicial da paralisação indica que não houve impacto no sistema e no atendimento do INSS.

De acordo com o INSS, o Instituto conta com 19 mil servidores ativos em seu quadro. A maioria, 15 mil, são técnicos responsáveis pela maioria dos serviços da instituição, acompanhados por 4 mil analistas. Atualmente, metade dos servidores estão trabalhando remotamente, em home office.

Além disso, os servidores do INSS estão programados para iniciar uma greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira (16), conforme convocado pela Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps). De acordo com a entidade, após avaliação das propostas do governo, foi decidido que houve poucos avanços nas negociações.

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência BrasilFoto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

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